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22 de set. de 2008

Agenda de Eventos - FESAI e Encontro de Professores de Surdos - UFRGS

Divulgando...

V FESAI
V Fórum de Estudos Surdos na Área de Informática terá o evento neste ano!
Dia: 28 e 29 de novembro de 2008
Local: Faculdade de Tecnologia de SENAC em Porto Alegre/RS.
Endereço: Coronel Genuíno, 130 – bairro Cidade Baixa
Horas: Sexta (28/11/2008) - somente na tarde - 13:30 às 18:00 .
Sábado (29/11/2008) - manhã - 08:30 às 12:00 e tarde - 13:30 às 18:00.

Vídeo:
http://br.youtube.com/watch?v=2XEp9G91akI

Estudantes, intérpretes, profissionais surdos e ouvintes, professores, instrutores, ouvintes, qualquer público livre poderão participar o FESAI.
Site: www.feneis.org.br/rs/fesaiv
(Atenção: O site vai demorar mais ou menos 15 min por causa da memória é pesado).
Valor da inscrição: 15,00.
Depositar no Banco do Brasil - FENEIS/RS
Agência: 0010-8
C/C: 105.065-6
Após efetuar o pagamento, é necessário enviar um fax (51) 33214334 ou scanner para enviar o e-mail feneisrs.kelen@terra.com.br tratar a financeira Kelen da FENEIS/RS com o comprovante para preenchimento do formulário do nome completo, endereço, celular e comprovante de pagamento.


Abaixo, folder do Encontro de Professores de Surdos, na UFRGS (Porto Alegre) : MEMÓRIAS, EXPERIÊNCIAS DOCENTES E NARRATIVAS NA EDUCAÇÃO DE SURDOS

12 de set. de 2008

Genes associados à cegueira e surdez



Repassando notícia do site Terra...

Identificados genes associados à cegueira e surdez
Dois projetos de pesquisa nos quais participaram universidades, empresas, cientistas e laboratórios de 16 países da UE, conseguiram identificar novos genes e mutações associadas à perda da visão e audição.

As iniciativas, financiadas em conjunto com fundos europeus, pretendem contribuir para o desenvolvimento de tratamentos destinados a prevenir as duas patologias.
O projeto Evi-genoret, no qual participam 24 universidades e sociedades européias, tem como objetivo melhorar a informação disponível sobre o funcionamento da retina e os efeitos produzidos na mesma pelas mutações genéticas, os fatores ambientais e o envelhecimento.
A iniciativa, que começou em abril de 2005 e durará quatro anos, recebeu 10 milhões de euros dos cofres do bloco para a pesquisa em cinco áreas, que incluem a identificação das características genéticas e as possibilidades terapêuticas.
Já o projeto Eurohear reuniu 25 equipes para desenvolver conhecimentos relacionados com a audição, através do estudo dos genes que causam a surdez em humanos e ratos.
Até o momento, permitiu identificar 12 novos genes responsáveis pela perda auditiva.
Seu objetivo é identificar os genes responsáveis pela perda auditiva, compreender os mecanismos biológicos da audição normal e da deficiente, além de iniciar os tratamentos que permitam prevenir e curar as deficiências do ouvido.
A Comissão reconheceu em comunicado que, embora ambas as iniciativas representam um progresso na pesquisa da perda auditiva e da visual, ainda falta muito tempo para se poder contar com um tratamento nessa área.
O Eurohear e o Evi-genoret fazem parte dos projetos de pesquisa multidisciplinar a grande escala iniciados pela Comissão Européia para reunir a que há de melhor em âmbitos concretos e acelerar o progresso científico.
Segundo a Comissão, no mundo há 50 milhões de pessoas que sofrem de cegueira, número que aumentará e alcançará previsivelmente os 75 milhões nas próximas duas décadas.
Na Europa as doenças oculares ligadas à idade são a forma mais comum de incapacidade visual nos maiores de 60 anos e afetam 8,3 milhões de pessoas na UE.
Por outro lado, 10% da população européia sofre de algum tipo de deficiência auditiva, percentagem que se eleva para 40% no caso dos maiores de 75 anos.
Os resultados dos projetos foram apresentados hoje no College de France em Paris e divulgados em Bruxelas.
http://noticias.terra.com.br/ciencia/interna/0,,OI1733461-EI298,00.html

Ensino de Matemática para Surdos



Olá pessoal...

Quando comecei a pensar sobre o ensino de Língua Portuguesa para Surdos, e pesquisar sobre o tema, diversas questões começaram a surgir diante de mim, assim como trabalhos voltados à educação de surdos em diversas áreas. Para enriquecer os materiais disponiblizados pelo Blog, começo aqui a publicar posts voltados à demais áreas de ensino, e convido você a enviar também o seu trabalho para ser compartilhado.

Para iniciar, vou disponibilizar dois trabalhos sobre Educação Matemática para Surdos. O primeiro é um artigo sobre Jogos na ed. Matemática para surdos.
Para acessá-lo, clique aqui!

O segundo, uma interessante dissertação de mestrado que relata uma experiência de uso de origami (técnica oriental de dobradura de papéis) para o ensino de geometria com surdos. A autora é Janine Soares de Oliveira, professora e intérprete.
Para acessá-lo, clique aqui!

Obrigada!

2 de set. de 2008

É preciso adaptar o conteúdo web para Surdos


Repassando o artigo publicado no site Orange Cab no dia 01/09/2008.







É preciso adaptar o conteúdo web para Surdos
September 1st, 2008
Estava lendo os meus RSSs, e como sempre, deixo o melhor por último: lá fui eu para o feed do A List Apart.
Sempre pensei na adequação do conteúdo para cegos, por exemplo. Mas para os Surdos, o meu pensamento sempre foi: “Mas se eles lêem, qual a dificuldade?” Existem várias. E alguma inadequações.
Várias pessoas, na internet, escrevem “kd vc?”, por exemplo (o que eu detesto). Para pessoas que ouvem, é fácil perceber a representação fonética: “kadê vecê?”. Nós sabemos como é o som do “nome” das letras. Mas para um Surdo que nunca escutou? Isso não costuma ser viável.
Outra coisa: para muitos Surdos brasileiros (não todos, infelizmente), o português é a segunda linguagem. A primeira é Libras (Linguagem Brasileira de Sinais). E no geral, como ele não ouve, mesmo que não saiba libras, o surdo sempre terá um referencial mais visual das coisas. Portanto é preciso fazer um design “DeafFriendly“, pois os detalhes farão muita diferença.
Esse design, cujas diretrizes eu não tenho, ainda precisa ser aperfeiçoado. Creio que o OrangeCab não tem um design “DeafFriendly“, assim como a maioria dos sites e blogs. E qual o peso disso? Imagino que para um Surdo, um design seja mais que beleza, organização e equilíbrio. Sua percepção visual mais apurada, necessita de ícones e símbolos com mais significado, que despertem o interesse e prendam a atenção.
Como uma música é usada, muitas vezes, para completar a parte emocional de um texto ou imagem (estática ou em movimento), um Surdo também tem essa necessidade de complementação, que na web, só pode ser feita visualmente. Portanto, é preciso se adaptar.
Conforme a base de internet aumenta no Brasil, aumenta a necessidade de nos preocuparmos com assuntos alheios a nossa rotina.
Com grandes audiências, vêm grandes responsabilidades.

29 de dez. de 2007

Há diferença entre a "leitura silenciosa" entre surdos e ouvintes?

Em um artigo publicado na Revista Estudos de Psicologia, de 2005, a dupla Capovilla e Capovilla (já conhecidos pela Enciclopédia Trilíngüe da LIBRAS) e uma equipe de mestrandos fala sobre um estudo que comparou os processos de leitura entre surdos e ouvintes. Os termos do artigo são bem especializados (ou seja, um pouco difíceis pra quem não é da área - Psicologia), mas com dedicação se pode aprender muito, além da extensa bibliografia.
Por isso, o disponibilizo aqui. (Clique aqui)

Espero que seja útil a alguém.
Estão conseguindo fazer o download?
Abraços,
Vanessa.

21 de dez. de 2007

Especialização em Educação para Surdos - ULBRA (CANOAS, RS)

Divulgando...

  • Objetivos
    Propiciar competências para a elaboração de projetos e estratégias de intervenção no contexto educacional e familiar;
    Oferecer oportunidades de aperfeiçoamento a pessoas graduadas de diversas áreas com vistas a uma compreensão abrangente dos processos da educação do aluno surdo;

  • Público-alvo
  • Profissionais graduados na área da educação, fonoaudiólogos, psicólogos e demais profissionais graduados interessados.

Componentes curriculares e outras informações vocês podem encontrar no site: http://www.ulbra.br/posgraduacao/caneducsurdos081.htm

_____________________________________________________

12 de dez. de 2007

IPA tem intérprete

Divulgando...

A Rede Metodista de Educação do Sul conta com intérpretes de língua de sinais (ILS) para acadêmicos surdos.
Divulguem!
http://www.metodistadosul.edu.br/vestibular/

9 de dez. de 2007

Mais cursos na área

Olá Pessoal
Primeiramente quero agradecer a todas as visitas, recadinhos no Livro de visitas, no Box de recados e nos comentários! Está sendo muito legal escrever neste blog e poder divulgar e disseminar informações que possibilitem mais qualificação aos familiares e profissionais da área da surdez e assim uma melhor qualidade de vida a todos!!!!
Sigo, então, divulgando mais dois cursos na área, desta vez em Santa Catarina!


Maiores informações: www.unesc.rct-sc.br

4 de dez. de 2007

Passeata de surdos em São Paulo

Informação do portal G1

Deficientes auditivos protestam contra política de inclusão do MEC

Federação dos Surdos diz que governo pretende fechar escolas especiais.
Ministério da Educação afirma que a inclusão deve ser feita na escola comum.
Simone Harnik Do G1, em São Paulo
Deficientes auditivos e intérpretes protestaram na tarde desta quinta-feira (29) contra a Política Nacional de Educação Especial, do Ministério da Educação (MEC). Cerca de 700 pessoas, segundo a PM, e de mil, segundo os organizadores, ocuparam uma faixa da Avenida Paulista, saindo do Museu de Arte de São Paulo (Masp), em direção ao Paraíso.

Saiba mais

De acordo com Neivaldo Augusto Zovico, diretor regional da Federação Nacional de Educação e Integração dos Surdos (Feneis), o Governo federal pretende fechar escolas especiais e incluir os deficientes auditivos em escolas comuns, o que seria prejudicial para o aprendizado. “A escola não vai respeitar a necessidade do surdo. É necessário uma escola com língua de sinais [Língua Brasileira de Sinais (Libras)].”

Em junho, o MEC publicou uma portaria que modifica o enfoque da educação especial. Ela afirma que a educação especial não pode substituir a educação regular e institui um grupo de trabalho para “rever e sistematizar a Política Nacional de Educação Especial”. Nesse grupo, segundo os manifestantes, não foi incluído nenhum surdo.

Para Zovico, que é deficiente auditivo, a inclusão na escola comum só poderia ocorrer a partir da 8ª série, quando o estudante já domina Libras. “As crianças, na escola comum, serão prejudicadas, porque não vão conseguir entender o que o professor fala. E vai ocorrer evasão dos estudantes que não entendem”, afirmou.

Joel Barbosa Júnior foi quem interpretou o protesto de Zovico. “O número de surdos nas faculdades tem aumentado. Se o jovem for incluído na escola comum, não vai ter desenvolvimento para chegar à universidade”, disse.

Para o governo
No MEC, quem trata das políticas de inclusão é a Secretaria de Educação Especial. A assessora técnica Marlene Gotti afirmou que, pela inclusão, se pretende garantir o direito de estudar em qualquer espaço e não apenas depender de escolas especiais em determinada localidade. “Ainda não há intérpretes em todas as escolas. Mas a Lei de Libras é de 2002. Estamos formando professores surdos para isso”, disse.

Segundo Marlene, o protesto contra a política atual ocorre porque os deficientes auditivos que estudaram em escolas comuns enfrentaram problemas no passado. “Eles estão brigando contra o passado que tiveram. Estamos lutando pelo futuro da inclusão. Os manifestantes não estão vendo o lado da administração pública geral.”

Ela explica ainda que, no passado, a educação de pessoas com deficiência era feita em locais separados e que os estudantes, geralmente, não apresentavam progresso acadêmico. Além disso, enfatiza que, para estudar em escolas especiais, muitos jovens têm de viajar distâncias grandes para chegar à instituição – o que seria resolvido se todas as escolas passassem a incluir esses alunos.

“A política proposta diz apenas que não se deve criar mais escolas especiais. Mas não falou em fechar as que existem. Essas escolas, poderiam se tornar centros de atendimento educacional especializado”, diz.

Fotos da passeata você pode encontrar no link: Moacyr Andrade - Sistemas de Informa�o: Passeata

Ótima semana para vocês!!!

21 de nov. de 2007

Curso de Educação Especial – Surdez (LA SALLE- RS)

Divulgando o curso de Ed. Especial - Surdez, da Unilasalle, em Canoas/RS, para os profissionais que desejam lecionar para alunos surdos.



CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM EDUCAÇÃO ESPECIAL/SURDEZ - 2º EDIÇÃO
Objetivo Geral - Analisar as dimensões teóricas e práticas que possam viabilizar a gestão de processos e práticas educativas no contexto educacional para alunos surdos
Metodologia-O curso será ministrado na modalidade mista, presencial e a distância, com aulas aos sábados das 8h às 12h50min e das 13h30min às 17h50minCarga Horária375 h/a – 12 meses
Público Alvo - Graduados em Pedagogia, Psicopedagogia e demais licenciaturas
Certificação De acordo com a Resolução CNE/CES n.º 01/2001 e Resolução CNE/CES nº 01/2007 do Conselho Nacional de Educação, será conferido o respectivo Certificado de Especialista em Educação Especial/Surdez pelo Centro Universitário Lasalle – UNILASALLE, credenciado pelo: Decreto de 29/12/98 - D.O. U. de 30/12/98 e Recredenciado: Portaria 1.473 de 25/5/04 - D.O.U. de 26/5/04
Documentação para matrícula - Cópia simples: da carteira de identidade, do CPF, do registro civil, do título eleitoral, do atestado de quitação militar. Cópia autenticada: do diploma e histórico do curso de graduação.1 foto 3x4Vagas Mínimo de 15 (quinze) e máximo de 35 (trinta e cinco) alunos.
Coordenação- Prof. Drª. Dirléia Fanfa Sarmento dirleiasarmento@terra.com.br
*Investimento Inscrição: R$ 30,00
1º semestre: 6 x de R$ 346,802º semestre: 6 x de R$ 375,70
Total: R$ 4.335,00
* Valor do crédito/ mensalidade/ encargos educacionais são passíveis de reajuste conforme Lei n°9.870, de 23 de novembro de 1999 e M.P. N° 2.173-24, de 23 de agosto de 2001.
Inscrições e matrículas - Inscrições: 29 de outubro de 2007 a 10 de janeiro de 2008 – pelo www.unilasalle.edu.br/posgraduacao
Matrículas: 07 a 11 de janeiro e 21 a 25 de janeiro de 2008, das 14h às 20h, no Protocolo do UNILASALLE – prédio I Informações pelo e-mail –posgraduacao@unilasalle.edu.br

ou (51) 3476.8533; 34768790

Observação: havendo vagas nos cursos serão aceitas matrículas após a data de 25 de janeiro de 2008.
Início das Aulas - 08 de março de 2008

*Estrutura Curricular
1º SEMESTRE Projeto de Pesquisa 30h/aEducação de Surdos: Aspectos Históricos e Antropológicos 30h/aDinâmica familiar e surdez 30h/aPolíticas públicas e gestão de processos e práticas educativas na área da surdez 30h/aFundamentos da estrutura e função do sistema auditivo 30h/aLíngua Brasileira de Sinais I 30h/a

2º SEMESTRE Língua Brasileira de Sinais I 30h/aGestão de processos e práticas de ensino e aprendizagem na área da surdez: Educação Infantil 30h/a
Gestão de processos e práticas de ensino e aprendizagem na área da surdez: Anos Iniciais do Ensino Fundamental 30h/a
Gestão de processos e práticas de ensino e aprendizagem na área da surdez: Anos Finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio 45h/a
Gestão de processos e práticas de avaliação no contexto educativo para alunos surdos 30h/aSeminários Interdisciplinares 15h/aMonografia 15h/a

* Para este curso estão previstas 65 h/a em Ensino a Distância

19 de nov. de 2007

Surdez e Música - essa união é possível?


Pensar em música para surdos é um assunto um tanto polêmico... Muitos Estudos Surdos, que defendem uma cultura surda legítima (feita por e para Surdos) dizem que a música, entendida de acordo com a concepção ouvinte, não faz parte da cultura surda, ou seja, os surdos não curtem a música da mesma maneira como os ouvintes a fazem, como sentar-se em uma sofá, depois de um dia cansativo, e colocar uma música clássica suave para relaxar, por exemplo (isso me lembra uma cena do filme Filhos do Silêncio).

Eu nunca me dediquei a pensar muito sobre isso, até que conheci a Flora, uma estudante de Música que começou a pensar nisso, começou a se questionar e defende que os alunos surdos também têm direito a uma educação musical.

Pensando nas inquietações de Flora, que também me fizeram pensar, pesquisei alguns links sobre o assunto, e os posto aqui para incentivá-los a pensarem comigo sobre esse tema.


O artigo "A criança com surdez e a música como facilitadora da comunicação", de Cal Coimbra, mostra a música como um agente para o treinamento da oralização e coordenação corporal da criança surda. (clique aqui)


Já a notícia "Música para surdos???" fala de uma discoteca inglesa que dedica uma noite para os jovens surdos que desejam dançar. (clique aqui)


Também selecionei o depoimento de Shaoyi Chen, que ficou surdo aos 14 anos, e fala sobre sua relação com a música, antes e depois da perda auditiva. (clique aqui)


Por último,o famoso grupo musical formado por surdos, Surdodum. (clique aqui)


E você, o que acha disso?


17 de nov. de 2007

O Ensino de Língua Portuguesa em uma Escola Especial para Surdos

Disponibilizo, através do blog, meu Trabalho de Conclusão de Curso em Licenciatura em Letras, apresentado em 2005, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

É meu primeiro trabalho na área, e está em html.

Espero que lhes seja útil!

Comentem!!!!

Autoria: Vanessa de Oliveira Dagostim

Orientador: Professor Pedro de Moraes Garcez

Título:O ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA EM UMA ESCOLA ESPECIAL PARA SURDOS (clique aqui)

14 de nov. de 2007

Surdez e Bilingüismo


Olá Pessoal...

Em uma disciplina do Mestrado, chamada Tópicos em Bilingüismo, estamos discutindo vários tipos de bilingüismo, inclusive da Comunidade Surda.

A colega Joseane Souza traduziu um texto da Colin Baker, especialista no assunto, e montou um Power Point, o qual nos foi cedido para postagem no blog.

Espero que seja útil para vocês! É uma referência muito valiosa!

Apresentação em Power Point (clique aqui).

7 de nov. de 2007

Vídeo RBS - Menina surda

Outro vídeo lindo também é o da RBS, em comemoração aos 50 anos da emissora. O comercial mostra uma menina surda, indo brincar em um parque com crianças ouvintes, e uma tentativa de aproximação entre elas. Muito interessante e comovente....



O que acharam???

17 de out. de 2007

O Vôo da Gaivota

O vôo da Gaivota - Emanuelle Laborit

Emanuelle Laborit nasceu em 1972, na França. Foi a primeira filha de um jovem casal de estudantes de classe média, onde o pai estudava medicina (posteriormente vindo a ser um psiquiatra envolvido na luta pelos direitos dos Surdos) e sua mãe preparava-se para ser professora, porém interrompeu seus estudos para cuidar de Emanuelle. Surda de nascença, seus pais só tiveram a descoberta de sua condição aos nove meses de idade, e foram orientados pela equipe médica a não colocá-la em contato com outros surdos. Foi submetida, desde então, a tratamentos de ortofonistas, com oralização e uso de aparelhos auditivos, do qual só ouvia ruídos que não podia distinguir. Incluída em escola regular, somente aos 7 anos seu pai recebeu informações de surdos que utilizavam língua de sinais e conseguiram um bom desenvolvimento intelectual e comunicativo.
Emanuelle destacou-se por ser a primeira atriz surda a ganhar o prêmio Molière de teatro e também tornou-se a primeira francesa surda a escrever um livro. Mais do que sua própria e curta vida até então (já que ela o escreve com apenas 22 anos), o livro busca retratar a vida de uma pessoa Surda em um mundo que não está preparado para conviver com essa diferença:

Este livro é um presente da vida. Vai me permitir dizer aquilo que sempre silenciei, tanto aos surdos como aos ouvintes. É uma mensagem, um engajamento no combate relacionado com a linguagem de sinais, que separa ainda muitas pessoas. (Laborit, p.9)

Um dos motivos pelo qual o livro foi considerado por muitos uma ousadia, é pela dificuldade que os surdos têm com a língua escrita, tanto na leitura quanto na produção. A própria autora diz ter mais medo da escrita do que da fala, ainda que isso pareça estranho vindo de uma surda, mas fica registrada a dificuldade de lidar com a representação escrita de uma língua oral-auditiva, como o francês ou o português, por falantes nativos de línguas orais-espaciais, como a língua de sinais. Por isso, ela explica seu método de produção da obra: “Outras pessoas, mais curiosas, perguntaram como iria fazer. Escrever por conta própria? Contar o que gostaria de escrever a um ouvinte que traduziria meus sinais? Faço as duas coisas. Cada palavra escrita e cada palavra em sinais são irmãs.” (Laborit, p. 8) Assim, para a escrita do livro a autora contou com uma espécie de tradutora que a auxiliou, Marie-Thérèse Cuny, porém conservando seu estilo próprio, o que é observado ao longo da leitura.