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12 de set. de 2008

Genes associados à cegueira e surdez



Repassando notícia do site Terra...

Identificados genes associados à cegueira e surdez
Dois projetos de pesquisa nos quais participaram universidades, empresas, cientistas e laboratórios de 16 países da UE, conseguiram identificar novos genes e mutações associadas à perda da visão e audição.

As iniciativas, financiadas em conjunto com fundos europeus, pretendem contribuir para o desenvolvimento de tratamentos destinados a prevenir as duas patologias.
O projeto Evi-genoret, no qual participam 24 universidades e sociedades européias, tem como objetivo melhorar a informação disponível sobre o funcionamento da retina e os efeitos produzidos na mesma pelas mutações genéticas, os fatores ambientais e o envelhecimento.
A iniciativa, que começou em abril de 2005 e durará quatro anos, recebeu 10 milhões de euros dos cofres do bloco para a pesquisa em cinco áreas, que incluem a identificação das características genéticas e as possibilidades terapêuticas.
Já o projeto Eurohear reuniu 25 equipes para desenvolver conhecimentos relacionados com a audição, através do estudo dos genes que causam a surdez em humanos e ratos.
Até o momento, permitiu identificar 12 novos genes responsáveis pela perda auditiva.
Seu objetivo é identificar os genes responsáveis pela perda auditiva, compreender os mecanismos biológicos da audição normal e da deficiente, além de iniciar os tratamentos que permitam prevenir e curar as deficiências do ouvido.
A Comissão reconheceu em comunicado que, embora ambas as iniciativas representam um progresso na pesquisa da perda auditiva e da visual, ainda falta muito tempo para se poder contar com um tratamento nessa área.
O Eurohear e o Evi-genoret fazem parte dos projetos de pesquisa multidisciplinar a grande escala iniciados pela Comissão Européia para reunir a que há de melhor em âmbitos concretos e acelerar o progresso científico.
Segundo a Comissão, no mundo há 50 milhões de pessoas que sofrem de cegueira, número que aumentará e alcançará previsivelmente os 75 milhões nas próximas duas décadas.
Na Europa as doenças oculares ligadas à idade são a forma mais comum de incapacidade visual nos maiores de 60 anos e afetam 8,3 milhões de pessoas na UE.
Por outro lado, 10% da população européia sofre de algum tipo de deficiência auditiva, percentagem que se eleva para 40% no caso dos maiores de 75 anos.
Os resultados dos projetos foram apresentados hoje no College de France em Paris e divulgados em Bruxelas.
http://noticias.terra.com.br/ciencia/interna/0,,OI1733461-EI298,00.html