Mostrando postagens com marcador Portugal. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Portugal. Mostrar todas as postagens

5 de jan. de 2014

Lançamento do livro Amor Surdo (em Lisboa)



Olá queridos leitores!

Primeiro post de 2014!

Compartilho com vocês um carinhoso convite que recebi da intérprete de LGP (Língua Gestual Portuguesa) Joana Pereira, que fará o lançamento do seu livro "Amor Surdo" no dia 12 de janeiro (data BEM especial), na livraria Les Enfants Terribles, em Lisboa.
Quem estiver por lá e quiser prestigiar, é uma ótima oportunidade de conhecer mais sobre a cultura surda do outro lado do oceano.
Abaixo, um relato de Joana sobre o livro:

Há 15 anos, quando comecei a aprender Língua Gestual Portuguesa, percebi que a nossas mãos podem fazer muito mais do que segurar um simples copo ou caneta... Podem comunicar livremente. A sensação ficou gravada em mim, como magia. Aconselho todos os que não a conhecem a experimentá-la.

O sonho de escrever um livro que partilhe conhecimento sobre o Mundo Surdo e toda a sua beleza, tradição, história e língua... é já muito antigo.

Tornou-se realidade e estou muito feliz.
Convido-vos a estar presente na apresentação de "Amor Surdo", um livro feito com a Comunidade Surda Portuguesa.





Desejamos boa sorte para a Joana, e que o livro seja um sucesso!


31 de mai. de 2013

Visita à Escola da Ponte: a escola que todos nós sempre sonhamos!

Conheci a escola da ponte duas vezes: a primeira, de ouvir falar e a segunda, de "conhecer", no início de 2013, durante o período de estudos que passei em Portugal.
Pelo que me lembro, tive contato inicialmente, com o já clássico texto de Rubem Alves (que depois foi transformado em livro) "A escola que sempre sonhei sem imaginar que pudesse existir" durante o curso de Letras da UFRGS (me formei em 2005). De lá pra cá, a ideia da escola dos sonhos de Rubem Alves que existe em Portugal povoou os meus pensamentos e diversas reuniões pedagógicas nas escolas em que já lecionei desde então. Qual professor nunca sonhou em trabalhar em uma escola em que os alunos se envolvessem fortemente na tarefa de aprender, que não fosse necessário gastar um tempão fazendo chamadas, discutindo notas e conceitos, organizando a bagunça, convencendo os alunos de que aquele assunto que você estava ensinando era importante pra vida deles sem mesmo estar convencido disso (mas era obrigado porque ele constava no programa obrigatório da disciplina)? Onde o seu trabalho fosse orientar os alunos, indicando a melhor maneira de realizar uma tarefa que ele está afim de fazer, indicando textos, leituras, sites, discutindo com ele sobre as leituras que ele fez? Tirando as dúvidas que ele tem sobre o assunto que pesquisou?
Bom, em 2013 realizei pelo menos o sonho de conhecer essa escola de verdade. Diferente de quando Rubem Alves a conheceu, em 2000, atualmente a escola foi transferida para a região de Vila de S. Tomé de Negrelos, em um conjunto de prédios onde foram reunidas várias escolas públicas da região. O mais curioso é que ela está no meio de outros prédios, onde estão outras escolas tradicionais, convivendo com uma escola tão diferente!

Chegando à Escola da Ponte

A visita à Escola da Ponte é agendada, por e-mail, e, ao chegarmos lá, é guiada pelos próprios alunos (no nosso casa, eram 2 alunas). Fui com meu esposo, e ao chegarmos lá, conhecemos mais quatro brasileiras que estavam fazendo a visita também, o que reiterou a ideia que todos tinham: a Escola da Ponte faz mais sucesso no Brasil do que em Portugal!

Abaixo, uma foto do novo prédio, com as queridas doutorandas da UCPel Silvânia e Cândida, também professoras do Instituto Federal Farroupilha (RS) que conhecemos na visita à escola.


A visita mostra como a escola funciona. As duas alunas são como guias de turismo, que nos levam pelas salas de aula e espaços da escola em horário de aula, enquanto os demais colegas estão estudando, e vão nos explicando como funciona o aprendizado, a avaliação, e todas as atividades neste espaço. 

O que existe de diferente lá?
Na minha opinião, a principal diferença da Escola da Ponte com as demais escolas ditas "tradicionais" é que, naquela escola, se acredita que o conhecimento precisa ser conquistado juntamente com a autonomia. Então, desde cedo, desenvolve-se a autonomia nos alunos, para que estes regulem seu aprendizado, avaliem constantemente suas dificuldades, aquilo que já sabem, o ambiente social onde estudam...
Meu objetivo com esta postagem não é dar uma aula sobre a Ponte, para isso existem os textos e diversos cursos ministrados aqui no Brasil (veja aqui); mas sim, mostrar a experiência que vi com meus próprios olhos, e questionar se realmente é tão difícil tornar nossos alunos mais autônomos aqui no Brasil.
As aulas na Ponte não funcionam do modo como organizamos normalmente. Não há divisões por idade, turma ou disciplina, mas sim por etapas, ou núcleos, como são chamados. São 3 núcleos: iniciação, consolidação e aprofundamento . Os alunos de cada etapa dividem-sem em grupos, e cada grupo escolhe um tema a ser pesquisado e desenvolvido. Depois, escolhem um professor que os orienta durante o desenvolvimento de seu projeto de pesquisa. Na sala de aula existem diversos materiais que auxiliam o aluno na pesquisa: livros, computadores, mapas, cronogramas de atividades, cartazes, como mostra a figura abaixo:


Para exemplificar como isso funciona, a turma dos alunos menores, "Iniciação", estava estudando os sabonetes. A partir da escolha do tema sabonetes, os alunos criaram diversas questões, como: do que são feitos os sabonetes? para que servem os sabonetes? Por que os sabonetes são escorregadios? Por que algumas pessoas têm alergia a sabonetes? quais são as formas dos sabonetes? E assim por diante, ou seja, é possível, a partir do tema, aprenderem muita coisa, mobilizando conhecimentos de várias áreas, como química, física, matemática, língua portuguesa... A partir dessas perguntas os alunos realizam pesquisas, e os professores intervêm com o seu conhecimento, instruindo as pesquisas, que posteriormente são entregues e apresentadas aos demais colegas. O mais interessante, na minha opinião, é o processo como isso ocorre. Os alunos auto-regulam sua aprendizagem a partir de alguns objetivos traçados. Na sala de aula há diversas folhas afixadas onde eles registram aquilo que já aprenderam e podem ajudar e aquilo em que precisam de ajuda. Ao lado, há um espaço para o professor colocar uma observação, após verificar se as dúvidas foram resolvidas.



E sabem aquele tempão que perdemos na sala de aula fazendo chamada, recolhendo trabalhos e depois entregando os corrigidos? Na Ponte esse tempo é muito melhor aproveitado. Em um canto da sala há uma mesa com várias caixas, identificadas. Lá cada aluno entrega seus trabalhos, e depois pega os trabalhos com as observações do professor. E a chamada? Na porta da sala de aula há uma lista com os nomes dos alunos e as datas. Cada aluno, ao chegar à escola, anota sua presença (pode ser combinado uma cor, por exemplo, e o aluno colore a data com aquela cor). Um aluno é responsável por anotar também os alunos que faltaram a aula, com outra cor. Simples, não?

Mesa de materiais com as caixas onde os alunos deixam seus trabalhos e os retiram, após a leitura do professor

Lista de chamada onde os próprios alunos marcam sua presença

Para quem quiser conhecer mais sobre a Escola da Ponte, o novo site oficial deles é http://www.escoladaponte.pt. Ali você encontra vários documentos e materiais sobre a filosofia e história desta escola revolucionária!
Eles também possuem uma página no Facebook, onde divulgam as atividades que desenvolvem lá (bastante inspirador).
As coisas que mais me inspiram são as coisas simples, possíveis e criativas. A Escola da Ponte busca aliar, na educação de seus alunos, autonomia, solidariedade e responsabilidade, e por isso está sendo estudada por diversas instituições em todo o mundo. Será que é tão difícil assim, nós também, transformarmos nossas escolas naquelas em que sempre sonhamos?

Abraço a todos,
Vanessa.

5 de mai. de 2013

Uma escola de surdos em Lisboa

Olá pessoal

Estou feliz por estar de volta postando, depois de um período que precisei priorizar meus estudos. De volta ao Brasil, a minha casinha, aos meus projetos, e de volta ao Blog Vendo Vozes, quero aproveitar para contar a vocês um pouco das experiências que tive em Lisboa e que possam ser, de alguma maneira, úteis a vocês!

Hoje quero começar relatando uma escola de surdos que conheci chamada Escola Jacob Rodrigues Pereira. Estive lá por duas ocasiões, a primeira conhecendo a instalações da escola, a história, metodologia e projetos, através da grande ajuda do professor e coordenador Pedro Barros, e, em um segundo momento, pude assistir e participar de uma aula de Língua Portuguesa com a professora Susana Rebelo.

Sobre a escola
A Escola Jacob Rodrigues Pereira pertence à Associação Casa Pia, em Lisboa, desde 1834, quando começou como um instituto exclusivo para alunos surdos. Diferente de outras escolas, ela não é supervisionada pelo Ministério da Educação, mas sim, pelo Ministério da Seguridade Social de Portugal, e é a maior instituição de educação de surdos daquele país. Atualmente, também acolhe alunos ouvintes, embora os surdos ainda sejam maioria.

Fachada do instituto Jacob Rodrigues Pereira

O nome da escola é uma homenagem à Jacob Rodrigues Pereira, educador de surdos francês que viveu entre 1715 e 1780, e criou um método de ensino oral para surdos através de gestos, pois acreditou, na maior parte de sua vida, que o oralismo era a melhor opção para surdos. Ao final de sua vida, no entanto, ele se convenceu de que a comunicação em língua de sinais era uma melhor opção de comunicação e desenvolvimento dos surdos.

Busto de Jacob Rodrigues Pereira, na entrada da escola

Observação
Observei a aula de Língua Portuguesa de uma turma do 11° aluno do curso de ensino secundário profissionalizante de Desenho de Arquitetura. Embora a turma seja mista, durante algumas aulas (inclusive, as de Língua Portuguesa) os alunos surdos e ouvintes são separados. A turma de surdos era composta de 6 alunos surdos, com média de 19 anos. A turma era muito descontraída, e logo que a professora me apresentou a eles, se interessaram em me perguntar várias coisas sobre o Brasil, sobre a educação de surdos aqui e sobre a Libras. Alguns tinham muito interesse em vir para cá, e pesquisavam os sinais da Libras na internet, além de conheceram muitas coisas sobre o país, principalmente devido as novelas brasileiras que são transmitidas pelos canais de TV portugueses.


Queridos alunos da turma do 11° ano, eu à esquerda, e professora Susana à direita.


A aula era bilíngue, pois além da professora sinalizar em LGP (Língua Gestual Portuguesa), por vezes ela precisava oralizar para um dos alunos, que além de ter perdido a audição depois de adolescente é francês, e ainda está aprendendo a Língua Portuguesa. Que desafio, né? Então ela oralizada em português, e por vezes, em francês, para que o aluno também pudesse acompanhar. Uma outra curiosidade foi o tópico da aula: teatro, que lá também é competência do professor de português (Desafio 2!) Como aqui no Brasil, não há livros didáticos de LP para surdos, e os professores acabam desenvolvendo os materiais, com muita criatividade e recursos visuais. A sala de aula conta, além do quadro negro, de uma quadro "touch", daqueles brancos, como se fosse um monitor de computador gigante, que se pode clicar e tem vários recursos (todas as salas de aula possuem essa tela). Esse tipo de tecnologia é URGENTE  nas salas de aulas de surdos no Brasil, não acham? 

Agradeço à carinhosa recepção da Professora Susana, do Professor Pedro Barros, e dos alunos do 11° ano. Obrigada!

Para saber mais



26 de mar. de 2013

Notícias do 1º Symposium on Sign Language Acquisition

Olá queridos

Estou de volta para trazer notícias do último evento que participei, o 1º Symposium on Sign Language Acquisition, que ocorreu na semana passada na Universidade Católica Portuguesa, em Lisboa.
O evento reuniu muitos pesquisadores do tema de vários países, por isso foi uma ótima oportunidade de ver de perto muitos autores de textos que lemos (como Anne Baker, Diane Lilo-Martin, Gary Morgan, Marc Marschark, entre outros), além de saber mais de suas últimas pesquisas, o que andam fazendo, suas opiniões, enfim, foi um evento muito rico.
Foi uma alegria também poder encontrar pesquisadoras brasileiras que participaram do evento, e ver como as pesquisas brasileiras sobre línguas de sinais e educação de surdos são respeitadas internacionalmente.

Palestra de Diane Lillo-Martin, sobre aquisição de línguas de crianças filhas de pais surdos, em parceria com a  Dra. Ronice Quadros, da UFSC


Acima, estou na companhia das queridas Rossana Passos e Ediléa Bernardino, da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais).
A presença dos surdos do curso Pro-LGP também foi maciça. Aproveito mais uma vez o carinho e a atenção de todos comigo, sempre pacientes para tentar me entender em Libras.

Na foto acima, parte da turma 2 do Pro-LGP: Eu, Paula, Luisa, Marcia, Antonio, Débora (intérprete estagiária) e Helena. Faltou a Julia, que só apareceu depois, e ainda a Isabel, surda intérprete de surdocegos e da Língua de Sinais Internacional, ambas abaixo:



Aproveito para parabenizar a toda a equipe de organizadores do evento, especialmente à Professora Ana Mineiro, e espero que muitos outros ocorram, congregando pesquisadores já consagrados com aqueles que estão começando, possibilitando que o conhecimento seja produzido e compartilhado.

Na foto, em azul (primeiro plano), Professora Ana Mineiro, organizadora do evento. À esquerda, sua equipe (Sônia, Tânia, Mara e Sara) e demais professores da UCP.

O caderno de abstracts/resumos dos trabalhos apresentados no SLA podem ser acessados AQUI.
Disponibilizo abaixo, a quem interessar, minha apresentação em prezi (em língua inglesa, que era a língua oficial do evento). Meu trabalho consistia na análise de uma atividade de leitura dirigida a surdos universitários, parte da minha tese de doutorado em andamento.


Abraços a todos!
Vanessa

11 de mar. de 2013

Conhecendo o curso Pro-LGP

Olá queridos, como estão?

Não estou tendo muito tempo para fazer postagens mais completas aqui no blog, mas procuro atualizar sempre que possível a página do facebook, com links, eventos, e algumas sugestões mais rápidas, por isso convido vocês a conhecerem, em https://www.facebook.com/vendovozes.

Hoje quero aproveitar para falar um pouco sobre o curso, aqui de Portugal, onde vim pesquisar, o Pro-LGP, da Universidade Católica PortuguesaO curso é uma licenciatura em Língua Gestual Portuguesa (LGP), semipresencial, ou seja, funciona através de educação a distância e encontros presenciais, cujo objetivo é formar profissionais no ensino de LGP e, por isso, é voltado para surdos que se comunicam através desta língua. As unidades curriculares são apresentadas nos encontros presenciais, pelo professor responsável, com o suporte de intérpretes de LGP, que também são tutores. Durante a semana, os alunos aprofundam seus conhecimentos através de estudos e atividades que constam nos materiais (livros da disciplina e plataforma virtual), discutem e tiram as dúvidas com os tutores através desta plataforma, com uma carga horária de atividades de aproximadamente 20 horas por semana.

Prédio do campus da Universidade Católica Portuguesa em Lisboa

A princípio, o curso me parecia ser muito parecido com o Letras-Libras, que temos no Brasil, mas são cursos bem diferentes. O Pro-LGP tem somente alunos surdos, o que cria uma atmosfera diferente, já que os conteúdos são ensinados totalmente em língua de sinais. Além disso, ele forma apenas para ensinar, proporcionando uma carga horária maior de disciplinas que estudam aquisição de linguagem, ensino de línguas e didática.

Layout do site do curso Pro-LGP, disponível em http://www.pro-lgp.com/home/home.html

O curso Pro-LGP é organizado através de três grandes áreas de estudos, em um total de 27 disciplinas, chamadas de “planos de estudos”, enumeradas abaixo. As áreas são Ciências da linguagem (de 1 a 12), Neurociências (13 a 19) e Ciências da educação (20 a 27), que procuram formar um profissional com conhecimento linguístico não apenas cultural, mas também biológico e capacitado para o ensino da língua de sinais.

  1. Português como L2 I, II e III
  2. Literatura das Línguas Gestuais
  3. Introdução aos Estudos Linguísticos
  4. Linguística I (Fonética e Fonologia)
  5. Linguística II (Morfologia)
  6. Linguística III (Sintaxe)
  7. Linguística IV (Semântica)
  8. Linguística V (Sociolinguística e Pragmática)
  9. Investigação em Linguística das Línguas Gestuais
  10. Lexicologia e Lexicografia nas Línguas Gestuais
  11. Escrita das Línguas Gestuais I
  12. Escrita das Línguas Gestuais II.
  1. Introdução à Surdez
  2. Introdução às Neurociências
  3. Bases Biológicas da Linguagem e Aquisição da Linguagem
  4. Neurociências e CogniçãoIntrodução à Surdez
  5. Introdução às Neurociências
  6. Bases Biológicas da Linguagem e Aquisição da Linguagem
  7. Neurociências e Cognição
  1. História da Educação de Surdos I
  2. História da Educação de Surdos II
  3. Estudos Surdos I
  4. Estudos Surdos II
  5. Ensino a Distância para Surdos
  6. Introdução às Ciências da Educação
  7. Métodos de Ensino e de Aprendizagem
  8. Ensino e Aprendizagem da LGP como L2

Os planos de estudos listados acima são ministrados através dos encontros presenciais, do ambiente virtual e das publicações impressas do curso. Cada publicação, em língua portuguesa, acompanha um DVD com o mesmo conteúdo traduzido para a LGP. São, no total, 22 volumes, com os seguintes títulos:
  1. Ensino a Distância em e-Learning: conceitos e práticas
  2. História da Educação de Surdos I
  3. Introdução aos Estudos Linguísticos
  4. Introdução à Fonética e Fonologia na LGP e na Língua Portuguesa
  5. Introdução à Neurociências
  6. Português como Língua Segunda para Surdos I
  7. Introdução à Surdez
  8. Bases biológicas e Aquisição de Linguagem
  9. Introdução às Ciências da Educação – Temas e problemas da educação inclusiva
  10. História da Educação de Surdos II
  11. Literatura das Línguas Gestuais
  12. Estudos Surdos I – Obras de referência
  13. Português como Língua Segunda para Surdos II
  14. Escrita das Línguas Gestuais
  15. Um olhar sobre a morfologia dos Gestos
  16. Questões sobre Ensino e Aprendizagem
  17. Sintaxe das Línguas Gestuais
  18. Introdução à Semântica Cognitiva
  19. Pragmática e Sociolinguística
  20. Neurociências e cognição
  21. Os Dicionários e os Avatares Gestuais
  22. Estudos Surdos II
Outra coisa legal é que os livros produzidos pelo curso são vendidos comercialmente, ou seja, qualquer pessoa pode adquiri-los nas livrarias de Portugal, o que amplia e muito a possibilidade de outros grupos se qualificarem e produzirem discussões e pesquisas nestas áreas. É possível encontrar a coleção completa, com os respectivos autores, índices e maiores informações no site da editora da universidade, aqui, que comercializa a coleção (os preços estão em euros). Algumas pesquisadoras brasileiras contribuem com as obras, como Ronice Müller de Quadros, Sandra Patrícia de Faria do Nascimento e Marianne Stumpf.

Exemplos de alguns livros da coleção Pro-LGP.

Devido a demanda de um vocabulário em Língua Gestual Portuguesa para os termos referentes às ciências da linguagem, o curso conta com um projeto para a criação, sistematização de divulgação desses sinais. É possível consultar um dicionário terminológico no próprio site do curso, no link http://pro-lgp.com/dicionario/index.html.
Para saber mais, visite o site do curso AQUI.

Pelo pouco que pude acompanhar, o curso me parece muito interessante, com uma equipe bastante empenhada e produzindo pesquisas inéditas e relevantes. Aproveito para agradecer o apoio e a gentileza com que a equipe formadora e os alunos têm me recebido. Obrigada!