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30 de nov. de 2010

Softwares para tratamento de dados em Línguas de Sinais

De volta à publicação dos trabalhos que foram apresentados no CELSUL 2010, hoje quero mostrar o que foi apresentado pela equipe da UFSC sobre softwares para identificação e tradução de línguas de sinais. No congresso, conversei com a Ms. Janine Soares de Oliveira (já havíamos divulgado a dissertação de mestrado dela, a respeito de ed. matemática para surdos aqui), a respeito dos trabalhos, e os achei muito interessantes! 
Janine Soares de Oliveira, com os
pôsteres dos trabalhos
Um dos trabalhos intitula-se "Desenvolvimento de software para Identificação de Sinais na transcrição de vídeos em Libras" e foi apresentado como pôster. Confira o resumo:

Janine Soares de Oliveira (janinemat@gmail.com) – UFSC
Ronice Müller de Quadros – UFSC; Ramon Dutra Miranda – UFSC; Rundesth Sabóia Nobre – UFSC
Desenvolvimento de software para Identificação de Sinais na transcrição de vídeos em Libras
A pesquisa em Aquisição da Língua de Brasileira de Sinais – Libras – requer o tratamento e análise de dados em vídeos. O Grupo de Pesquisa em Aquisição da Língua de Sinais Brasileira da Universidade Federal de Santa Catarina está constituindo um banco de dados com transcrições de vídeos em Libras. Todavia, dadas as especificidades dos dados, observou-se a necessidade de desenvolver um procedimento eficaz para que pesquisadores possam localizar corretamente os sinais. Adotou-se, a padronização nas glosas utilizadas na transcrição, isto é, uma correspondência de um pra um entre sinal e glosa que o identifica em português. O volume de dados revelou ainda a necessidade de criar um sistema de busca específico para estas glosas que identificam os sinais. O software para Identificação de Sinais deverá ser utilizado na composição do corpus da Libras, tendo como objetivos: reunir, organizar e permitir a busca dos sinais e/ou das glosas. A Identificação de Sinais funciona como um sistema de busca que tem como filtros parâmetros da Libras, tais como, configurações de mãos e localização do sinal, além da glosa em português. O sistema, desenvolvido em plataforma php com acesso via web, está em fase de alimentação e por enquanto é acessado somente pelos usuários cadastrados no grupo de pesquisa, mas em breve estará disponível online, sem restrição de acessos para visualização e busca, e os usuários poderão ainda enviar sugestões de sinais com vídeo para os administradores através de ferramenta disponibilizada no próprio sistema.

Software Identificador de Sinais (UFSC)

Não vejo a hora em que o sistema estiver pronto e disponível on-line para todos, não será muito legal? 
Outro trabalho apresentado pela mesma equipe fala do uso de uma ferramenta de anotação multimídia, já conhecida, o ELAN. Veja o resumo do trabalho:

Janine Soares de Oliveira (janinemat@gmail.com) – UFSC
Ronice Müller de Quadros–UFSC; Franz Kafka Porto Domingos–UFSC; Karina Elis Christmann. –UFSC
O software ELAN como ferramenta para transcrição, organização de dados e pesquisa em Aquisição da Língua de Sinais 
Devido aos avanços tecnológicos, pesquisadores da área de linguística têm a possibilidade de reunir e observar um número cada vez maior de dados. Os bancos de dados das línguas orais já se encontram consideravelmente desenvolvidos e em constante expansão, principalmente no que se refere ao registro escrito destas línguas. Com relação às línguas de sinais, em particular, a Língua Brasileira de Sinais – Libras – tem-se como barreiras a carência de materiais e a ausência de ferramentas de busca que atendam às
especificidades da modalidade visual-espacial. Assim, o trabalho do Grupo de Pesquisa em Aquisição da Língua de Sinais Brasileira da Universidade Federal de Santa Catarina está constituindo um banco de dados com transcrições de vídeos em Libras. Esta tarefa é realizada utilizando como ferramenta o software ELAN, uma ferramenta de anotação multimídia desenvolvida pelo Instituto de Psicolinguística Max Planck. O software permite a criação, edição, visualização e busca de anotações através de dados de vídeo e áudio. Além de apresentar o tempo associado aos trechos transcritos permite um número ilimitado de registros, através das trilhas de anotações criadas pelos pesquisadores em função dos objetivos da pesquisa. No caso das línguas de sinais, podem ser visualizados: vídeos em Libras, glosas, traduções das glosas, marcas não-manuais, sons associados aos sinais, contexto, comentários, entre outros. Cada anotação selecionada permite a localização do vídeo e o trecho é reproduzido de maneira sincronizada. Esta ferramenta constitui-se em um grande avanço na investigação da Aquisição da Língua de Sinais.

Eu e Janine no CELSUL


Para quem quiser saber mais sobre o ELAN pode acessar o site do projeto: http://www.lat-mpi.eu/tools/elan/.
Outros softwares citados em trabalhos acadêmicos: ANVIL (Annotation of vídeo and language data)CLAN (Computerized Language Analysis)SIGNSTREAM e TRANSAMA. Em outro post, já havíamos falado um pouco sobre esses softwares, com as devidas referências a alguns trabalhos que o citam.

Obrigada pela atenção, Janine, e parabéns a toda a equipe pelos excelentes trabalhos!

1 de nov. de 2010

Trabalhos sobre sistemas de escritas de sinais


 Dois trabalhos muito interessantes foram apresentados no CELSUL 2010 a respeito do mesmo tema: Escrita de sinais. Os sistemas de escritas de sinais buscam uma forma prática e econômica de representar graficamente as línguas de sinais, seja para manter um registro da produção destas línguas, do vocabulário, para realizar estudos linguísticos comparativos e analíticos sobre as línguas de sinais, ou mesmo como uma ferramenta mediadora na alfabetização do surdo. No Brasil, há alguns anos, já se estuda o SignWriting, (SW) ,um sistema que foi criado em 1981 nos Estados Unidos. Em 1997, Mariangela Estelita cria o ELiS, Escrita de línguas de sinais, aqui no Brasil, e o reformula em 2008, em sua tese de doutorado. A ideia é criar um sistema de escrita de sinais mais fácil e de aprendizagem mais rápida do que o SW.
No GT que participei, portanto, Mariângela Estelita apresentou um trabalho sobre como está se dando o processo de aprendizagem do ELiS, aparentemente mais simples de se aprender, e que, em breve, será aplicado ao ensino de surdos em uma escola de Goiás.
Para aqueles que quiserem ler o artigo completo do artigo ELIS – ESCRITA DAS LÍNGUAS DE SINAIS: SUA APRENDIZAGEM, clique aqui!
Dra. Mariângela Estelita

Apresentação sobre o sistema ELiS



O outro trabalho, de autoria de Bianca Pontin e Erika Vanessa de Lima Silva, intitulava-se LÍNGUA ESCRITA: PORTUGUÊS/SINAIS (SW) e foi apresentado por Erika, que mostrou como o SW é um impotante instrumento de mediação para a alfabetização da criança surda, cuja L1 é a Língua de Sinais, afinal de contas, faz muito mais sentido que a criança seja alfabetizada primeiramente em sua L1, para depois conhecer a escrita de uma L2. Através de videos, foi possível perceber a enorme evolução de crianças surdas expostas ao sistema de escrita de sinais. Clique aqui para acessar o artigo completo de Bianca e Erika.

Erika fala sobre os sistemas de escritas de sinais
 Pelo fato de os dois trabalhos terem sido apresentados no mesmo GT e no mesmo dia, foi possível debatermos a respeito da importância da adoção de um sistema de escrita de sinais por professores de surdos, tanto no seu período de alfabetização quanto no seu processo de letramento como um todo. Portanto, é muito importante que esses sistemas de sinais sejam difundidos, e as pesquisas a respeito de sua aplicabilidade sejam ampliados. Não pretendo, neste espaço, eleger qual dos sistemas é o melhor, mais eficaz, pois ainda há muito o que ser analisado e debatido, mas não precisamos escolher apenas um sistema de escrita, assim como, na sociedade ouvinte, também não existe apenas uma maneira de representação gráfica das línguas. Penso que o essencial é que conheçamos esse recurso, e que, com seu uso efetivo na educação de surdos, um pouco do grande abismo que separa a língua de sinais com o ensino de Língua Portuguesa escrita seja diminuído.
E você, o que pensa sobre esses sistemas de escrita? Conhece algum deles? Opine!
Abraço,
Vanessa.


25 de out. de 2010

Notícias do CELSUL 2010

Olá pessoal!
O CELSUL (Encontro do Círculo de estudos linguísticos do Sul) 2010, da semana passada, foi superlegal! O GT que participei, Linguística e Língua de Sinais, coordenado pelas professores Ronice Quadros e Rossana Finau estava muito especial, com trabalhos incríveis a respeito do tema, de várias partes do país, e com a presença de pesquisadores que enriqueceram muito as discussões do GT. Foi tanta coisa que não cabe em um post só, então, ao longo do tempo, vou comentando e postando trabalhos que encontrei por lá e compartilho com vocês, ok?
Primeiramente, quero mostrar uma foto bem legal do último dia do GT, com a galera que permaceu lá até o final.

É muita gente para colocar o nome de todos, mas ao longo dos posts vou mostrando os trabalhos individuais que foram apresentados, e então eu cito o nome dos colegas.
Para começar, vou falar do trabalho que apresentei: "A fala-em-interação em sala de aula de língua de sinais como segunda língua", foi um artigo que escrevi durante uma disciplina de mestrado, há alguns anos, mas que tinha muita vontade de publicar, para trazer um pouco da análise da conversa para a área da educação em contexto de língua de sinais. Foi uma experiência interessante. Para quem quer saber mais sobre o tema, apresento abaixo o resumo do artigo. Ele pode ser acessado diretamente da página do CELSUL, clicando aqui!
Resumo: A fala-em-interação em sala de aula de Língua de Sinais como segunda língua


O presente trabalho, desenvolvido durante curso de mestrado, busca investigar como ocorre a fala-em-interação em sala de aula de língua de sinais (LS) como segunda língua (L2) e observar como se dão as sequências de turnos na interação entre professor e aluno e entre os alunos, focalizando as sequências de correção, realizada pelo professor ou por colegas, ou pergunta do aluno para o professor. Cabe esclarecer que, neste contexto, o professor é surdo, usuário fluente de Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) e seus

Apresentação do meu artigo.

alunos são ouvintes, falantes de língua portuguesa (LP), com pouco ou nenhum conhecimento anterior em LIBRAS. O objetivo, portanto, é procurar, neste contexto, elementos descritos por Pedro de Moraes Garcez (2006) e Conceição et al. (2005), como a sequência triádica e o revozeamento, e como eles ocorrem em uma sala de aula de Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS). O estudo foi inspirado na tese de doutorado de Audrei Gesser (2006), onde a autora observou uma sala de aula de LIBRAS para “descrever as ações e os significados locais na interação social face a face entre um professor surdo e seus alunos ouvintes em um contexto de ensino e aprendizagem de LIBRAS” (Gesser, 2006, ix), porém, a pesquisa de Gesser (2006), adotou como metodologia a observação participante e notas de campo. Neste artigo, entretanto, os dados coletados através de gravação em vídeo, são transcritos e analisados no contexto pretendido, à luz da Análise da Conversação, para verificar se e como as sequências de IRA e revozeamento aparecem neste contexto.

Abraço a todos, aguardo comentários aqui no blog.
Vanessa

19 de out. de 2010

CELSUL 2010 e artigos sobre Tradução

Oi pessoal!
Começa amanhã o CELSUL 2010, que eu já havia publicado aqui no blog. Para aqueles que quiserem assistir aos trabalhos, palestras e pôsteres, ou ainda, ter acesso aos artigos dos trabalhos que serão apresentados, pode clicar aqui.  Lembrando que os GTs que tratam dos assuntos de LIBRAS e Linguística, são os Gts 2 e 7 (no qual participarei:
Bloco B – sala 217
GT 7 – Linguística e língua de sinais
Coordenadores: Ronice Müller de Quadros (UFSC); Rossana Finau (UTFP)
20/10 (14:30-16:00)
1. A fala-em-interação em sala de aula de Língua de Sinais como segunda língua – Vanessa de Oliveira Dagostim Pires
Para os que participarão, até amanhã!
Maiores informações: http://www.celsul.org.br/unisul/index.htm

6 de jun. de 2010

Pré-programação do CELSUL 2010

Olá Pessoal!
A programação do CELSUL 2010 ainda não foi divulgada, mas essa semana, aqueles pesquisadores que enviaram seus trabalhos tiveram suas cartas de aceite publicadas no site dos GTs de comunicações - http://www.celsul.org.br/unisul/cartas.htm - ou dos Pôsteres.
Analisando os trabalhos aceitos dos grupos de trabalho que tratam de assuntos de interesse direto para este blog, divulgamos aqueles autores e trabalhos que possivelmente estarão apresentando no evento. Confira:


GT 7: Língua de Sinais e Linguística
  • Vanessa de Oliveira Dagostim Pires - "A fala-em-interação em sala de aula de Língua de Sinais como segunda língua"
  • Mônica Lopes Smiderle de Oliveira e Erica Coronatto - “A utilização das histórias em quadrinhos no ensino de Língua Portuguesa para alunos surdos”
  • Giselly dos Santos Peregrino - “LIBRAS e Língua Portuguesa em diálogo: os desafios do ensino de Literatura no INES”
  • Emiliana Faria Rosa e Marcos Luchi - “Semiótica imagética: a importância da imagem na aprendizagem”
  • Lodenir Becker Karnopp e Juliana de Oliveira Pokorski- Uso da língua de sinais na escola: dados da Região Metropolitana do Rio Grande do Sul
  • Lívia Letícia Belmiro Buscácio e Rita de Cássia Teixeira Braga - “Materiais didáticos de língua portuguesa com o uso de múltiplas linguagens para surdos”
  • Mariângela Estelita Barros - "ELiS – Escrita de Línguas de Sinais: sua aprendizagem”
  • Bianca Ribeiro Pontin e Érika Vanessa de Lima Silva - “Língua Escrita: português / sinais (SW)”
  • Ronice Müller de Quadros, Diane Lillo-Martin e Deborah Chen Pichler - Aquisição bilíngue bimodal: Libras e Português”
  • Maria Cristina da Cunha Pereira - “A aquisição da escrita por crianças surdas”

  • Lilian Coelho Pires - “Aquisição do português escrito por surdos usuários de LSB: Efeitos da interferência da L1 em contexto de concordância verbal”
  • Lídia da Silva - “Categoria Aspectual da Libras: análise lingüística e processos de aquisição”
  • Carolina Hessel Silveira e Claudio Henrique Nunes Mourão - “Toponimia de cidades do Rio Grande do Sul e sinais de alimentos: uma análise”
  • Carolina Comerlato Sperb e Maria Cristina Viana Laguna - “Os sinalários na língua de sinais: Como surgem os sinais?”
  • Enilde Faulstich e José Ednilson Gomes de Souza Júnior - “O Nome dos Lugares na Língua de Sinais Brasileira: um estudo toponímico”
  • Andréia Gulielmin Didó e Cátia de Azevedo Fronza - “Filhos surdos x pais mudos”

    GT 2 : Tradução e Interpretação de Línguas de Sinais
  • Silvana Aguiar dos Santos - “Ensino a distância e formação de tradutores/intérpretes: o curso de Letras-LIBRAS”
  • Maria Cristina Pires Pereira - “A concepção inicial de tradução dos alunos do bacharelado Letras Libras – UFSC”
  • Flávia Medeiros Álvaro Machado e Heloísa Pedroso de Moraes Feltes - “Particularidades lexicais, semânticas e pragmáticas de conceitos abstratos na tradução e interpretação de Língua Portuguesa-Libras-Língua Portuguesa: estudo comparativo entre sujeitos do Rio Grande do Sul e Santa Catarina”
  • Marcos Aurélio Ariatti - “Ferramenta Computacional para o ensino-aprendizagem de segunda língua (L2): Tradutores Automáticos”
  • Janine Soares de Oliveira - “Glossário como produto/recurso no processo de Tradução para Libras”
  • Fabíola Sucupira Ferreira Sell e Maria Cristina Figueiredo Silva - “Compostos de LIBRAS e do português: uma contribuição para a formação de tradutoresintérpretes”
  • Rossana Finau - “A quantificação no processo de aquisição de língua portuguesa escrita por surdos”
  • Marisa Dias Lima e Rozana Reigota Naves - “Um estudo sobre a aquisição da estrutura da oração no português-por-escrito dos surdos”
  • Lodenir Becker Karnopp e Juliana de Oliveira Pokorski - “Uso da língua de sinais na escola: dados da Região Metropolitana do Rio Grande do Sul”
  • Felipe Leão Mianes - “Surdos com baixa visão / Surdos e pessoas com baixa visão: Convergências e possibilidades”

    Agora é aguardar a programação completa e se agendar.
    O CELSUL 2010 ocorrerá entre os dias de 20 a 22 de outubro de 2010, em Florianópolis, Santa Catarina. Para saber mais sobre o evento acesse:  www.celsul.org.br.
    Abraços a todos!

28 de out. de 2008

Trabalhos voltados aos estudos da LIBRAS e Educação de Surdos

Olá Pessoal,


Fiz uma seleção dos trabalhos que serão apresentados no CELSUL- Círculo de Estudos Lingüísticos do Sul - esta semana em Porto Alegre (UFRGS) com temas na área da surdez e LIBRAS, e disponibilizo abaixo, para quem quiser conferir!!!


Site do evento: www.ufrgs.br/ppgletras/celsul/index.htm






  • DIA 29/10/2008 - das 16h30 às 18h30 - Sala 330 Anexo I da Reitoria - Título: 1. CAMINHOS PARA A CONSTITUIÇÃO DE UM ATLAS DA LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS: ALLIBRAS - Gisele Iandra Pessini Anater (Pós-Graduação em Lingüística – UFSC) e Shirley Vilhalva (Pós-Graduação em Lingüística – UFSC)





  • DIA 30-10 - 14:30 às 16:00 - Sala 101 - FACED -


Título: APRENDIZAGEM DA LIBRAS: IMPLICAÇÕES PARA O ENSINO E FORMAÇÃO DE PROFESSORES
Audrei Gesser (UENP/Faficop, Cornélio Procópio)



Título: ANDAIMENTO COLETIVO NO ENSINO DE LÍNGUA
PORTUGUESA PARA SURDOS
Vanessa de Oliveira Dagostim Pires (UNISINOS)



Título: O PAPEL DA LIBRAS E DA LÍNGUA PORTUGUESA NOS
CONTEXTOS DE ENSINO-APRENDIZAGEM DE LÍNGUA
PORTUGUESA ESCRITA PARA SURDOS
Gisele Farias Muck (UNISINOS) e Cátia de Azevedo Fronza (UNISINOS)




  • DIA 31/10 – 11h às 13h - Local: Sala 601 - FACED - Título: 1. ANÁLISE GRAMATICAL EM CONTEXTO: QUAL CONTEXTO?
    Tarcísio Leite (USP)


Observações -Dos trabalhos acima citados, apenas o primeiro, segundo o site do evento, não contará com intérprete de LIBRAS;



Todos ocorrerão no campus central da UFRGS (mapa do evento no site);



Resumos dos trabalhos podem ser obtidos no link http://www.ufrgs.br/ppgletras/celsul/livro_celsul_prova_1.pdf



Também serão lançados vários livros legais, mas deixo a dica para um em especial: Bilingüismo dos Surdos: questões lingüísticas e educacionais.


Até lá,

Vanessa!

19 de out. de 2008

Presença de Intérpretes de LIBRAS no CELSUL


Olá pessoal

Informamos que já está disponível na página de programação do CELSUL - Círculo de Estudos Lingüísticos do Sul -(http://www.ufrgs.br/ppgletras/celsul/programacao.htm) a presença de intérpretes de LIBRAS em algumas atividades.
Na página da programação, estas atividades estão em cor vermelha.

Para maiores informações, você pode escrever para a coordenação do evento. E-mail: celsul8@gmail.com


Atenciosamente,
Vanessa

29 de ago. de 2008

Intérpretes no CELSUL

Olá pessoal,
Eu havia enviado um e-mail pedindo o serviço de intérpretes na sessão em que vou apresentar meu trabalho no CELSUL 2008, e repasso o e-mail recebido pela coordenadora:

Prezada Vanessa, Heloíse e demais interessados, informamos que estamos providenciando o serviço de intérpretes de libras para o CELSUL. Peço que enviem esta informação a todos os demais interessados. Pedimos, somente, que mais adiante nos informem em quais GTs haverá participação para podermos providenciar intérpretes em número adequado às necessidades.Cordialmente Gisela

Sendo assim, aqueles que tiverem interesse em participar deste evento e querem a presença de intérpretes de LIBRAS, favor enviar e-mail para a coordenação: celsul8@gmail.com
Abraços a todos e até lá!!!

22 de ago. de 2008

CELSUL 2008


CELSUL -- Círculo de Estudos Lingüísticos do Sul -- é uma associação cujo objetivo é aproximar os lingüistas que atuam nas Universidades da região sul do Brasil. Seus encontros procuram oferecer um espaço de discussão e divulgação da produção científica regional e nacional nas áreas de lingüística e lingüística aplicada. Além disso, os encontros do CELSUL também têm tentado se caracterizar como um fórum multidisciplinar, de interação entre lingüistas e estudiosos de áreas afins -- como os estudos literários, a comunicação, a psicologia, a fonoaudiologia, etc.


O próximo encontro do CELSUL ocorrerá no Campus do Centro da UFRGS, em Porto Alegre, entre os dias 29 e 31 de outubro de 2008. A programação inclu: 1) conferências de lingüistas de renome nacional; 2) mesas redondas nas principais áreas de pesquisa e debate da lingüística e da lingüística aplicada; 3) sessões de comunicações em grupos temáticos organizados e coordenados por especialistas, e 4) sessões de pôsteres para a apresentação de trabalhos avulsos.


No GT A linguagem na escola: contextos, desafios e perspectivas em Lingüística e Educação haverá uma sessão que abordará diversos trabalhos com temas relativos à educação de surdos e educação especial, inclusive o meu, no dia 30-10, das 14:30 às 16:00.


Programação desta seção:


1. Construções lingüísticas, identitárias e culturais na aprendizagem da LIBRAS: implicações para o ensino e formação de professores
Audrei Gesser (UENP/Faficop, Cornélio Procópio)

2. O papel da Libras e da Língua Portuguesa nos contextos de ensino-aprendizagem de Língua Portuguesa escrita para surdos
Gisele Farias Muck e Cátia de Azevedo Fronza (Unisinos, São Leopoldo)

3. Me digam em que sou diferente de vocês?: sentidos de uma escola inclusiva para pessoas com deficiência em um Programa da EJA
Jamile Delagnelo Fagundes da Silva (FURB, Blumenau)

4. Desenvolvimento da narrativa em jovens com síndrome de Down
Gilsenira de Alcino Rangel (UFPel, Pelotas)


5. Andaimento coletivo no ensino de Língua Portuguesa para Surdos
Vanessa de Oliveira Dagostim Pires (UNISINOS, São Leopoldo)


Abaixo posto o resumo do meu trabalho:

Inspirado no trabalho de Richard Donato, publicado em 1997, que buscou identificar a presença da prática do andaimento nas interações entre pares em sala de aula de língua francesa como segunda língua, a presente pesquisa investiga como os alunos surdos de uma escola especial co-constroem experiências de língua portuguesa no contexto de sala de aula. Também tenta descobrir como o desenvolvimento desta L2 é trazido para o plano social, partindo da hipótese de que os aprendizes podem, de certa maneira, em algumas circunstâncias, prover o mesmo tipo de suporte e orientação uns aos outros, assim como os adultos fazem com as crianças, segundo o conceito de scaffolding investigado por Wood, Bruner e Ross (1976). Para isto, serão gerados dados mediante observação participante de aulas e aplicações de seqüência didática elaborada especialmente para este fim em uma turma de 6ª série do Ensino Fundamental de uma escola estadual especial para surdos da região metropolitana de Porto Alegre. Essas aulas foram gravadas em vídeo, transcritas e analisadas. Durante este período, os alunos foram convidados a estudar e reconhecer a estrutura de uma carta de reclamação, e, posteriormente, a produzirem, em conjuntos, uma carta de reclamação a respeito da escola onde estudam. Analisaremos as interações entre alunos e algumas intervenções da professora e pesquisadora no momento da produção das cartas e como essas práticas de atividades em conjunto geram estratégias facilitadoras de aprendizagem de LP.


Para maiores informações sobre o evento, acesse o site: http://www.ufrgs.br/ppgletras/celsul/index.htm - inclusive para possível interesse e pedido de intérpretes!!!


Espero que esse encontro seja muito proveitoso para todos!

Um grande abraço,

Vanessa!