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30 de dez. de 2023

Série: Fácil (HBO)

Está disponível na HBO Max a série espanhola "Fácil". Baseada no livro "Lectura Fácil", de Cristina Morales, a série possui roteiro de Anna R. Costa.

A história mostra quatro mulheres, com diferentes níveis de deficiência intelectual, tuteladas pelo governo, que tentam viver uma vida independente em um apartamento na praia de Barceloneta em Barcelona, Espanha. 

Eu estava muito ansiosa para conhecer a história pois já tinha conhecido o livro (agora estou na expectativa da leitura) e sabia que ele já havia sido adaptado para o teatro. Encontrar a série, por acaso, no streamming da HBO foi uma grata surpresa. 

A narrativa é bem surpreendente, e penso que tenha sido um grande desafio olhar de perto essas mulheres que não se encaixam no que é considerado normal na sociedade, sem esteriotipá-las, ou, além disso, enxergar essas pessoas mesmo com os rótulos ou esteriótipos que, muitas vezes, são inevitáveis.


Imagem de divulgação da série que mostra um painel com várias fotos de diferentes moças. Algumas estão sorrindo, uma está beijando um rapaz, outra está gritando.

Recomendo a série para quem quer pensar mais sobre liberdade, sobre o que é normal ou anormal, por que existem algumas normas na nossa sociedade, e como o nosso mundo ainda possui tantas barreiras que dificultam a independência e autonomia de todas as pessoas.





24 de fev. de 2023

Deficiência Intelectual e Aprendizagem

 Gostaria de compartilhar com vocês um texto que produzi para a avaliação de um curso. Compartilho pois talvez seja útil. Abraços, Vanessa.

Deficiência Intelectual e Aprendizagem

 Vanessa de Oliveira Dagostim Pires

 

O presente texto procura trazer algumas referências relativas ao tema “Deficiência Intelectual e Aprendizagem”, contextualizando a educação especial inclusiva e uma pequena linha do tempo do histórico de conceitos relacionados ao que hoje chamamos de Deficiência Intelectual.

Conhecermos como esse termo foi sendo construído socio-historicamente pode fazer-nos compreender os preconceitos, resistências e medos que alguns docentes ainda possuem em relação a inclusão dos alunos com deficiência intelectual nas escolas regulares. Por último, trazemos algumas informações sobre o importante papel que as APAEs, referências de educação especial no Brasil, assumem a partir dessa nova perspectiva educacional.

 

Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva

 

Dentro da perspectiva da educação especial inclusiva, é importante entender um pouco mais sobre a inclusão de estudantes com deficiência intelectual, pois esse grupo representa mais da metade dos alunos da educação especial e especial inclusiva, segundo o Censo da educação de 2006.

 

Em 1968 a UNESCO conceitua o que hoje entendemos como Educação Especial: “Os objetivos da Educação Especial destinada às crianças com deficiências mentais, sensoriais, motoras ou afetivas são muito similares aos da educação geral, quer dizer: possibilitar ao máximo o desenvolvimento individual das aptidões intelectuais, escolares e sociais” (UNESCO, 1968, p. 12).

 

Já se observava, desde os anos 60, movimentos de inclusão de alunos com deficiências, porém, eles ainda não se constituíam em um novo paradigma educacional. Inicialmente, ainda se compreendia que a pessoa com deficiência é que necessitava se encaixar, se adaptar, e não o sistema educacional. Em 1986 é proposto por Madeleine Will, através do “Regular Education  Iniciative”, a inserção do aluno com deficiência na escola regular (nesse momento, se pensava na inclusão “física” deste aluno), chamada de Integração.

 

Nos anos 90 dá-se o início do movimento de inclusão, onde é necessário reconhecer as diferenças e adaptar o sistema à elas. Segundo Omote (1994), “ninguém é deficiente apenas pelas qualidades que possui ou que deixa de possuir.  Uma pessoa só pode ser deficiente perante uma audiência que a considera, segundo seus critérios como deficiente” (OMOTE, 1994, p. 07).  

 

A partir da perspectiva da educação inclusiva, o currículo escolar deve levar em conta a diversidade e deve ser, antes de tudo, flexível e passível de adaptações, sem perda de conteúdo. Neste processo de educação inclusiva, também tem um importante papel e avaliação. É um instrumento de busca de construção, por isso funciona articulado com um projeto pedagógico que se assume, que se crê e se efetua construtivamente. 

 

Em relação ao papel do professor, a educação inclusiva deve levar em conta que o professor é um mediador, assim como os colegas; este precisa estar sensibilizado e capacitado (tanto psicológica quanto intelectualmente) para “mudar sua  forma de ensinar e adaptar o que vai ensinar”  (Glat, 2007) para atender às necessidades de  todos os alunos, principalmente daqueles com maiores dificuldades de aprendizagem.  –

 

Qualquer tentativa de inclusão deve ser analisada e avaliada em seus mais diversos aspectos, a fim de termos a garantia de que esta será a melhor opção para o  indivíduo que apresenta necessidades especiais, segundo Correia (1997).  Questionamos, no entanto, de quem é o papel de analisar e avaliar a e educação inclusiva? Existe espaço para as pessoas com deficiência e necessidades escolares avaliarem essas práticas? Elas têm voz? De que forma?

 

Definições sobre Deficiência Intelectual

 

Em relação à escolarização de pessoas com deficiência intelectual (DI), Pires et al. (2022) afirmam que, historicamente, as pessoas com deficiência intelectual passaram por muitos estigmas e preconceitos que podem ser observados na própria nomenclatura utilizada para denominar tais sujeitos (retardado, incapacitado, debilitado, louco, dentre outras).

Todas essas expressões trazidas em documentos científicos e legais apontam para um posicionamento acerca da sociedade e as compreensões sobre esses indivíduos. Apenas mais recentemente, a deficiência intelectual tem sido abordada em termos científicos, a partir de um desenvolvimento neurológico deficitário que envolve prejuízos cognitivos (funções intelectuais) e prejuízos adaptativos (funções sociais, emocionais e práticas). Mesmo que não seja possível uma reversão completa, é importante atentar que avanços escolares significativos são possíveis através de estratégias pedagógicas adequadas, considerando as peculiaridades do quadro da deficiência e a individualidade de cada sujeito (SANTOS, 2012).

 

Ao falar sobre o termo “Deficiência Intelectual”, o novo nome veio para substituir “Deficiência Mental”, em 2004, para não confundir a deficiência com doença mental, por recomendação da Organização das Nações Unidas (ONU), para evitar confusões com “doença mental”, que é um estado patológico de pessoas  que têm o intelecto igual da média, mas que, por algum problema, acabam  temporariamente sem usá-lo em sua capacidade plena. 

Até 1992, a Deficiência intelectual era atestada conforme teste baixo de QI; após essa data, passou-se a considerar Novo Sistema Baseado na Intensidade dos Apoios Necessários, conceituando-se da seguinte forma pela AAIDD (Associação Americana de Deficiências Intelectual e de Desenvolvimento): “É a incapacidade caracterizada por importantes limitações, tanto no funcionamento intelectual quanto no comportamento adaptativo e está expresso nas habilidades adaptativas conceituais, sociais e práticas. Tem início antes dos 18 anos.”

 

Porém, na sua 12ª edição, no ano de 2021, a publicação que atualiza os estudos e a definição de DI da AAIDD atualizou o conceito dessa deficiência, trazendo um enfoque maior para os apoios necessários ao sujeito, e compreendendo que o desenvolvimento humano ultrapassa os 18 anos de idade. Agora, a Deficiência Intelectual é vista como uma deficiência do desenvolvimento, assim como o Autismo ou Paralisia Cerebral, ou seja, são deficiências que surgem ao longo do desenvolvimento do indivíduo (PLENA INCLUSIÓN, 2022).

 

Pela nova definição, a deficiência intelectual é:


  • Uma limitação do funcionamento intelectual, ou seja, quando há dificuldades para a compreensão e o raciocínio;
  • Uma limitação de conduta adaptativa, em temas como os conceitos, relações sociais ou práticas. Por exemplo: há dificuldade em adaptar-se à mudanças que ocorrem na família, no trabalho ou no mundo.
  • Essas características se manifestam antes dos 22 anos.

 

O modelo teórico multidimensional da AADID relaciona o funcionamento individual no ambiente físico e social ao contexto geral, aos sistemas de apoio e às cinco dimensões que são: habilidades intelectuais, comportamento adaptativo, Participação, interações e papéis sociais, saúde e contextos.

 

Os apoios são recursos e as estratégias utilizadas, que visam promover o desenvolvimento, a educação e o bem-estar de uma pessoa com deficiência intelectual, e que melhoram o funcionamento individual. Quando necessários e devidamente aplicados, os apoios desempenham papel essencial na forma como a pessoa responde às demandas ambientais, além de propiciarem estímulo ao desenvolvimento e à aprendizagem da pessoa com deficiência intelectual ao longo da vida. A intensidade e frequência dos apoios podem variar, podendo ocorrer ocasionalmente ou por toda a vida.

 


Deficiência intelectual e ensino

 

Tratando-se de sujeitos com deficiência intelectual é fundamental que o ensino seja organizado de forma que a leitura, escrita, capacidades matemáticas e outros conteúdos sejam trabalhados a partir das necessidades dos aprendizes, ou  seja, o ensino deve desenvolver-se como algo relevante na vida, deve ter  significado, a fim de que seja incorporado na formação social da mente  (VYGOTSKY, 1996).

 

Também é fundamental entender que, atentar apenas para os aspectos orgânicos da deficiência mental é desconsiderar os aspectos sociais e  isentar a sociedade de sua responsabilidade na constituição da deficiência intelectual.

Muitos professores não se sentem preparados para atender o aluno com deficiência intelectual e isso gera muitas críticas às formações dos professores; porém, é preciso ir além da crítica à formação docente, pois as críticas já se tornaram lugar comum e não garantem, por si só, a mudança almejada, segundo Carvalho (2007). O autor também acredita que é esta inquietação que nos faz avançar.

 


O papel da educação especial

Diante do novo cenário que se estabeleceu no Brasil, com o crescente movimento da educação inclusiva, as APAEs precisaram reestruturar o seu papel na sociedade.

Na sua nova estruturação, as APAES visam oferecer educação especial no ensino infantil e fundamental, além de atenção complementar aos alunos com deficiência intelectual de escolas inclusivas, oferecendo opções sociais de apoio, conforme conceitua a AAIDD na nova concepção de deficiência intelectual.

Desta forma, a Associação Americana de Deficiência Intelectual e Desenvolvimento (AADID) mostra-nos que, com os apoios personalizados apropriados durante um determinado período de tempo, o funcionamento da pessoa com deficiência intelectual, em geral, melhora. Isto significa que, se forem providenciados apoios personalizados apropriados para um indivíduo com deficiência intelectual, o resultado será uma melhora em seu funcionamento. Uma ausência de melhora no funcionamento é um indicador importante para reavaliar o perfil e a natureza dos apoios que foram utilizados. 

 

 

 

 

Referências Bibliográficas:

 

BAKSA, Carla Gimenes Lopes; SILVA, Sérgio da; SILVA, Débora Regina Machado. A DEFICIÊNCIA INTELECTUAL NA ALFABETIZAÇÃO. Disponível em: https://atividadeparaeducacaoespecial.com/wp-content/uploads/2014/07/DM-NA-ALFABETIZA%C3%87%C3%83O.pdf Acesso em: 26 dez. 2022.

CORREIA, L. M. Alunos com necessidades educativas especiais nas classes regulares. Porto: Porto Editora, 1997.

FEDERAÇÃO DAS APAES DE MINAS GERAIS. INCLUSÃO SOCIAL DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL E MÚLTIPLA: Educação Especial no Espaço da Escola Especial. Disponível em: https://docs.google.com/gview?url=http://cursosavante.com.br/cursos/pdf/1155-4550.pdf. Acesso em 26 dez. 2022.

GLAT, R. Adaptação Curricular, OLIVEIRA Eloiza da S. Gomes. 2007 Disponível em:  http://aceitandodiferencas.blogspot.com/2007/10/adaptaocurricular.html Acesso em 10 ago. 2008.

OMOTE, S. A integração do deficiente: um pseudoproblema? Anais da XXIV Reunião Anual da Sociedade de Psicologia de Ribeirão Preto/SP, 1994.

PIRES, Vanessa de Oliveira Dagostim et al. A produção de um manual de leitura fácil para educadores. In: SILVEIRA, Resiane Paula de (Org). Perspectivas da Educação: História e Atualidades. Vol. 10. Formiga: Editora Uniesmero, 2022.

PLENA INCLUSION. Disponível em: https://www.plenainclusion.org/noticias/la-discapacidad-intelectual-tiene-una-nueva-definicion-y-la-explicamos/ Acesso em 26 dez. 2022

 

REIS, Rosangela Leonel dos.; ROSS, Paulo Ricardo. A inclusão do aluno com deficiência intelectual no Ensino. Disponível em: http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/2216-8.pdf Acesso em 26 dez. 2022.

SANTOS, Angela Maria de. Abordagens sobre Deficiência Intelectual. Apresentação de slides. Curitiba, 2013. Disponível em: https://docs.google.com/gview?url=http://cursosavante.com.br/cursos/pdf/1155-4549.pdf Acesso em: 26 dez. 2022.

UNESCO. 1968. A educação Especial: Relatório sobre a situação atual e tendências de investigação da Europa.

VIGOTSKI, L. S. Fundamentos da defectologia (Obras escogidas), v. V. Madrid: Visos, 1996.

 

 

30 de ago. de 2020

Adaptações textuais para pessoas com deficiência intelectual (Parte I)

Como professora de língua portuguesa e literatura com alunos com deficiência intelectual no ensino médio e profissional, um dos grandes desafios, em minha prática docente, é encontrar textos que sejam acessíveis a estes alunos. Durante muito tempo, eu acabava oferecendo livros infantis ou infanto-juvenis nos momentos de leitura extensiva, por exemplo, e, apesar de haver ótimos livros deste tipo, eu sabia que não era o ideal pra eles. Primeiramente, porque entendo que, na educação inclusiva, todos devem participar dos temas, conteúdos, aulas. Mesmo com adaptações, mas, como uma turma inteira pode estar discutindo a leitura de uma obra inacessível para estes alunos? Eu também sabia que não era adequado porque essas obras não refletiam a vida e experiência dessas pessoas, enquanto jovens e adultas.

Atualmente, contamos com várias tecnologias e serviços para tornar textos e materiais acessíveis para pessoas com outras deficiências, como interpretação em língua de sinais, legenda, braile, leitor de tela, audiodescrição, mas como tornar um texto acessível àqueles que possuem dificuldade de compreensão leitora?

No final de 2018, eu e a estagiária Jéssica, estudante de Educação Especial e estagiária na Sala de Recursos Multifuncionais do campus onde atuo, resolvemos adaptar alguns capítulos do livro "O continente I" para fins pedagógicos, para a utilização nas aulas e atendimentos de alunos com deficiência intelectual estudantes do segundo semestre do curso Técnico em Administração (PROEJA). Na época, não encontramos nenhuma bibliografia no Brasil sobre metodologias ou técnicas próprias para este fim, então decidimos adaptar conforme nosso conhecimento empírico da deficiência intelectual e de nossas experiências com alunos com dificuldade de aprendizagem e compreensão de leitura.

A experiência com esta adaptação está registrada no artigo "ADAPTAÇÃO DE TEXTOS LITERÁRIOS PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL", de minha autoria junto com a Jéssica Cardozo, e publicado nos Anais do INOVTEC 2019 (acesso aqui).

Na sequência desta primeira tentativa de adaptação, a professora Suzana Trevisan, juntamente com uma equipe de estudantes bolsistas e da nossa pedagoga Aline Castro, desenvolveram um segundo projeto de ensino, com o objetivo de adaptar outras duas obras: os contos "A Cartomante", de Machado de Assis, e "Meu tio Júlio", de Guy de Maupassant. Além da linguagem adaptada, as obras também receberam ilustrações e uma edição disponibilizada na versão impressa e online. É possível acessar estas duas adaptações, distribuídas gratuitamente, ´no blog "Projeto Literatura Acessível" (acesse aqui).


Sobre a adaptação de textos para pessoas com deficiência intelectual e outros públicos, eu e a professora Suzana fomos convidadas a participar, no Seminário "Diálogos sobre inclusão na Educação Inclusiva: Experiências e Perspectivas", no dia 05/08, conforme vídeo abaixo (acessível em Libras).




Nas próximas postagens, continuarei abordando esse tema.
Caso você tenha alguma dúvida, sugestão ou comentário, registre-os aqui.

Abraço,
Vanessa.






31 de mar. de 2016

10 (ótimos) filmes sobre diferenças - Parte II

Continuando a lista que comecei aqui:

6. The Hammer (2010)

O filme conta a história real de Matt Hamill, lutador surdo de UFC, sua criação, seus desafios e sua educação na escola. Bem interessante, bem feito e sem drama exagerado. 
Resenha mais completa sobre o filme, publicada aqui.



7. Gilbert Grape aprendiz de sonhador (1993)


Com ótimos atores, o filme conta a história de Gilbert Grape (Johnny Depp), um adolescente que, desde a morte do pai, é o responsável por sustentar a família. Sua mãe Bonnie (Darlene Cates) sofre de obesidade mórbida desde que entrou em depressão, após o suicídio do marido, o que faz com que o caçula Arnie (Leonardo DiCaprio), um jovem autista, fique sob os cuidados de Grape. 




8. Simples como amar (1999)
A atriz Juliette Lewis, que também está em Gilbert Grape, arrasa no filme "Simples Como Amar". O filme é classificado como uma comédia romântica, mas supera esse rótulo, ao retratar a vida de Carla Tate, uma jovem adulta com deficiência intelectual que luta para ser independente, apesar da superproteção da família. Lindo!


9. I am Sam (Uma lição de amor) (2001)



Se todos os filmes desta lista são bons, eu nem sei classificar o excelente "I am Sam", ou "Uma lição de amor", que teve várias indicações ao Oscar. O filme relata a história de Sam Dawson (Sean Penn) um homem com atraso cognitivo que cria sua filha Lucy (Dakota Fanning) com uma grande ajuda de seus amigos. Porém, assim que faz 7 anos Lucy começa a ultrapassar intelectualmente seu pai, e esta situação chama a atenção de uma assistente social que quer Lucy internada em um orfanato. A partir de então Sam enfrenta um caso virtualmente impossível de ser vencido por ele, contando para isso com a ajuda da advogada Rita Harrison (Michelle Pfeiffer), que aceita o caso como um desafio com seus colegas de profissão. Prepare o lencinho!

10. Como estrelas na Terra (2007)
 O filme indiano "Taare Zameen Par - Como estrelas na Terra" tem como subtítulo: toda criança é especial. Ele mostra a vida de Ishaan, um menino de 9 anos com dislexia e sua dificuldade em ser aceito pela família e escola. Até que um professor aparece e descobre o potencial do menino. Recomendo especialmente para educadores, pois mostra a dislexia de maneira lúdica e bem esclarecedora.