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24 de abr. de 2012

CELEBRIDADES SURDAS – Parte 1

Olá queridos, tudo bem?
Pensei em trazer algumas postagens para vocês sobre pessoas surdas que se destacaram em suas áreas de atuação. Acho que elas são ótimos exemplos para nossos alunos (surdos ou ouvintes) e para nós mesmos, não acham?
Vou começar então com uma de minhas atrizes favoritas, Marlee Matlin. Comecei a gostar dela quando assisti ao filme "Filhos do Silêncio" ("Children of a Lesser God", 1986), na qual Marlee faz o papel da protagonista Sarah. Aliás, não fui apenas eu que me encantei com ela no filme. Ela fez tanto sucesso no papel que ganhou o Oscar de melhor atriz em 1987 (olhem aqui o vídeo da premiação, é emocionante!) e também o prêmio Globo de ouro, no mesmo ano.

Desde então, Marlee já trabalhou em vários filmes e seriados, e atualmente faz o papel de Melody, a mãe do Emmet na série "Switched at birth", que eu amo!!!

em "Switched at birth", Marlee é Melody, mãe de Emmett (interpretado pelo ator surdo Sean Berdy)

Abaixo, um pequeno textos sobre a participação dela no programa "Dancing with the Stars".

DANCING WITH THE STARS TEM COMPETIDORA SURDA


Como todos os competidores de "Dancing with the Stars" - a dança dos famosos americanos -, a atriz Marlee Matlin teve que pular, dar dois passos para cá e dois passos para lá, rodar, sambar e o que mais seu número de dança pedir, sem sair do ritmo da música.

A diferença dos outros competidores, no entanto, é que Marlee não escuta uma só nota musical. A atriz, que já ganhou um Oscar e já fez participações em todas as séries que você conseguir imaginar - é surda.Mas isso não será um problema, afirmou a atriz por meio de seu intérprete de longa da data, Jack Jason. Marlee se baseou no seu parceiro de dança, Fabian Sanchez. "Ele é minha música", afirmou ela. Sanchez mudou alguns passos das coreografias para que e ele e Marlee tivessem contato físico ou visual por mais tempo do que ocorreria normalmente. Mas mesmo quando ela fazia passos sozinha "ela tem um ritmo natural", afirmou o dançarino. "Ela está sempre no ritmo." Ele nunca tinha trabalhado com alguém surdo antes, mas tem achado Marlee mais fácil de lidar que com pessoas que ouvem. "Eu tenho alguém que nunca dançou, que nunca escutou música, então posso moldá-la da maneira que eu quiser. Ela é mais sensível às minhas orientações porque não está tentando seguir seu próprio ritmo."
Fonte: http://tv.globo.com/Entretenimento/Tv/Noticia/0,,AA1675282-7175,00.html


Para assistir ao vídeo de Marlee e Fabian acesse: : http://www.youtube.com/watch?v=jBhj7obyN30

27 de mar. de 2010

Notícia de abusos sexuais contra crianças surdas nos EUA por mais de 20 anos


Muito triste a notícia de que, por mais de 20 anos, crianças surdas foram abusadas por um sacerdote da igreja católica em uma escola para surdos e deficientes auditivos nos EUA. Somente agora, trinta anos mais tarde, a notícia chega a público, e o pior, os fatos já eram conhecidos pelo Vaticano, que nunca puniu o abusador das crianças.
Como educadores, temos que cuidar também da educação sexual e afetiva de todas as crianças, sejam surdas ou não, e ensiná-las a denunciar qualquer tipo de agressão!
Segue a notíca:

Vaticano encobriu os abusos sexuais contra crianças surdas nos EUA

Da France Presse

O Papa Bento XVI teria acobertado os abusos sexuais de um padre americano acusado de ter molestado cerca de 200 crianças surdas que frequentavam uma escola de Wisconsin (norte dos Estados Unidos), segundo documentos obtidos pelo The New York Times.

Os documentos, mantidos em sigilo durante muitos anos, revelam uma correspondência de 1996 entre o padre Lawrence C. Murphy e o então cardeal Joseph Ratzinger, que presidia a Congregação para a Doutrina da Fé antes de virar Papa, afirma o Times.

Ratzinger também teria sido alertado sobre as acusações contra o padre Murphy pelo arcebispo de Wisconsin, que teria escrito duas cartas sobre a questão.

Murphy trabalhou na escola para crianças surdas e com deficiências auditivas do estado de Wisconsin entre 1950 e 1974.

Este novo caso, revelado pelo New York Times, diz respeito a julgamentos contra o arcebispo de Milwaukee, iniciados por cinco homens cujos advogados entregaram ao jornal documentos referentes ao padre de Wisconsin.

Um julgamento a portas fechadas em um tribunal eclesiástico contra o padre Murphy foi arquivado depois de uma carta redigida por ele a Ratzinger pedindo que impedisse o processo, acrescenta o jornal.

"Simplesmente quero viver o tempo que me resta na dignidade de meu sacerdócio", escreveu Murphy ao então cardeal Ratzinger. "Peço sua ajuda neste caso", prossegue o religioso americano.

Nenhuma resposta de Ratzinger figura entre os documentos, e Murphy faleceu dois anos mais tarde, em 1998, quando ainda era padre.
Fonte: http://g1.globo.com/Noticias/Brasil/0,,MUL1544229-5598,00-VATICANO+ENCOBRIU+OS+ABUSOS+SEXUAIS+CONTRA+CRIANCAS+SURDAS+NOS+EUA.html


12 de dez. de 2007

Cidade para Surdos


Americanos planejam a primeira 'cidade para surdos', diz NYT

Os Estados Unidos podem ter a primeira "cidade para surdos" do mundo, revela nesta segunda-feira uma reportagem no New York Times.
O deficiente auditivo Marvin Miller já conseguiu apoio de cerca de 100 famílias para fundar um vilarejo no Estado da Dakota do Sul que terá a linguagem dos sinais como principal idioma.
A cidade deve se chamar Laurent e abrigar cerca de 2,5 mil pessoas. "Os professores vão ensinar por meio de sinais, os debates na Câmara Municipal serão na linguagem de sinais e os funcionários de restaurantes terão de saber atender com sinais", diz o jornal.
Os idealizadores do projeto, arquitetos e futuros moradores de vários Estados americanos e de outros países se reúnem nesta semana na Dakota do Sul para discutir o projeto.
A iniciativa, porém, é polêmica. "Para alguns, como Miller, sua mulher e seus quatro filhos, que também são surdos, isso reflete o desejo mais simples: morar num lugar onde fazem parte totalmente da vida cotidiana", diz o Times.
"Outros, principalmente os defensores das tecnologias que ajudam os surdos a utilizar a linguagem falada, observam que uma cidade como essa poderia apenas isolar e excluir os surdos mais do que nunca."
Se sair do papel, entretanto, a "cidade dos surdos" deverá ter também moradores sem deficiência auditiva, sobretudo parentes de surdos.




Agradeço à Maria Cristina por ter me enviado esta notícia.


E você, o que pensa sobre isso?