
27 de nov. de 2008
Novidades: TCCs, Teses e Dissertações na área da surdez

19 de nov. de 2008
Legislação

13 de nov. de 2008
Resultado do PROLIBRAS 2008

11 de nov. de 2008
Curso de LIBRAS em vídeo
Algumas pessoas estão pedindo sites e materiais de cursos de LIBRAS. Encontrei, então, no YouTube uns vídeos bem legais com aulas de LIBRAS do nível básico. Dá para assistir ou copiar no seu pc através do Real Player.
NÍVEL 1- ALFABETO MANUAL
Nível 2 - Números
Espero que tenham gostado... Mais vídeos, procure no site do YouTube!!!!
Abraços
Vanessa
10 de nov. de 2008
III Fórum Estadual de Educação de Surdos do GIPES - Santa Maria
Divulgo abaixo cartaz e programação do III Fórum Estadual de Educação de Surdos que ocorrerá dia 22 de novembro de 2008, na Universidade Federal de Santa Maria - UFSM - Rio Grande de Sul.
As inscrições são gratuitas e as vagas são limitadas!

6 de nov. de 2008
54ª Feira do Livro de Porto Alegre
A Feira do livro é um evento tradicional e muito importante que ocorre todos os anos na cidade de Porto Alegre/RS. Neste ano está na sua 54ª edição. Além da enorme oferta de livros sobre todos os assuntos, lançamentos e promoções, a feira traz uma ampla programação para diversos públicos, de ciclos de filmes, oficinas, teatro....
Existe um blog que divulga a programação específica para a comunidade surda. É o http://feiradolivro-surdos.blogspot.com/.
Para quem quiser a programação geral, o site é http://www.feiradolivro-poa.com.br/programacao.php
Grande abraço e obrigada a Laura e Adri que mandaram as dicas para o Blog! Bjs!
5 de nov. de 2008
Vanessa Vidal: Candidata à Miss Beleza Internacional

3 de nov. de 2008

28 de out. de 2008
Trabalhos voltados aos estudos da LIBRAS e Educação de Surdos
Fiz uma seleção dos trabalhos que serão apresentados no CELSUL- Círculo de Estudos Lingüísticos do Sul - esta semana em Porto Alegre (UFRGS) com temas na área da surdez e LIBRAS, e disponibilizo abaixo, para quem quiser conferir!!!
Site do evento: www.ufrgs.br/ppgletras/celsul/index.htm
- DIA 29/10/2008 - das 16h30 às 18h30 - Sala 330 Anexo I da Reitoria - Título: 1. CAMINHOS PARA A CONSTITUIÇÃO DE UM ATLAS DA LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS: ALLIBRAS - Gisele Iandra Pessini Anater (Pós-Graduação em Lingüística – UFSC) e Shirley Vilhalva (Pós-Graduação em Lingüística – UFSC)
- DIA 30-10 - 14:30 às 16:00 - Sala 101 - FACED -
Título: APRENDIZAGEM DA LIBRAS: IMPLICAÇÕES PARA O ENSINO E FORMAÇÃO DE PROFESSORES
Audrei Gesser (UENP/Faficop, Cornélio Procópio)
Título: ANDAIMENTO COLETIVO NO ENSINO DE LÍNGUA
PORTUGUESA PARA SURDOS
Vanessa de Oliveira Dagostim Pires (UNISINOS)
Título: O PAPEL DA LIBRAS E DA LÍNGUA PORTUGUESA NOS
CONTEXTOS DE ENSINO-APRENDIZAGEM DE LÍNGUA
PORTUGUESA ESCRITA PARA SURDOS
Gisele Farias Muck (UNISINOS) e Cátia de Azevedo Fronza (UNISINOS)
- DIA 31/10 – 11h às 13h - Local: Sala 601 - FACED - Título: 1. ANÁLISE GRAMATICAL EM CONTEXTO: QUAL CONTEXTO?
Tarcísio Leite (USP)
Observações -Dos trabalhos acima citados, apenas o primeiro, segundo o site do evento, não contará com intérprete de LIBRAS;
Todos ocorrerão no campus central da UFRGS (mapa do evento no site);
Resumos dos trabalhos podem ser obtidos no link http://www.ufrgs.br/ppgletras/celsul/livro_celsul_prova_1.pdf
Também serão lançados vários livros legais, mas deixo a dica para um em especial: Bilingüismo dos Surdos: questões lingüísticas e educacionais.
Até lá,
Vanessa!
27 de out. de 2008
Entrevista exclusiva: Antônio Campos de Abreu
Temos a honra de divulgar uma entrevista que realizamos com Antônio Campos de Abreu, mais um exemplo de luta para todos nós, surdos e ouvintes!
Pergunta 1: O que causou a sua surdez?
Antônio: Eu nasci surdo profundo. Minha surdez é devido à genética de meus pais que eram primos. Temos vários casos de surdez na família.
Pergunta 2: Como foi sua descoberta sobre a surdez e o primeiro contato com a Língua de Sinais?
Antônio: Na minha família minha irmã nasceu surda, meu avô, etc. Então quando nasci minha mãe tinha dúvida se eu seria surdo ou não. Minha mãe tem um primo médico Dr. Amador Álvares, que me examinou em seu consultório e constatou minha surdez. Ele acendia e apagava a luz e meu reflexo era totalmente visual. Minha família já sabia sobre a língua natural dos surdos, pois meu primo Ernani Álvares Silva e Abreu é surdo e estudou no INES, no Rio de Janeiro. Comunicávamos através da língua natural e sinalizada.
Pergunta 3: Você estudou em escolas especiais para surdos e depois, na Universidade, no sistema de inclusão. Pela sua experiência, quais foram as vantagens e desvantagens dessas duas modalidades de ensino (Especial e Inclusão)?
Antônio: Eu tinha 11 anos - 1967 a 1973 quando comecei a estudar no INES, Rio de Janeiro. Quando retornei a Belo Horizonte eu estudei num colégio São Vicente onde tinha único surdo e ouvinte no Ensino Médio. Parei por um tempo os estudos e quando retornei fiz supletivo com a presença de intérprete e terminei o Ensino Fundamental.
Com o tempo vi a necessidade de continuar os estudos e fui aprovado no vestibular na Universidade Salgado de Oliveira - UNIVERSO para o curso de História. Na faculdade tinha a presença de intérprete onde a comunicação era importante. Havia troca de informações, experiências, etc. Antes, a escola comum não tinha intérprete e/ou professores que sabiam Língua de Sinais e conseqüentemente a comunicação entre aluno surdo e professor era muito difícil. Tive que lutar arduamente no passado para chegar onde cheguei. Hoje, é mais fácil em relação ao passado. A tecnologia tem nos beneficiado muito. A educação dos surdos, por causa da comunicação, era muito difícil antigamente.
Pergunta 4: O que o motivou a cursar História?
Antônio: Escolhi o curso de História por causa da história dos surdos e sua luta através das associações de surdos e movimento dos surdos. No curso tive a oportunidade de comparar os diversos contextos na História dos surdos e ouvintes. Muita coisa é parecida. Infelizmente muitos documentos da história dos surdos foram perdidos, mas ainda encontramos documentos em preservação contando a trajetória da comunidade surda. Quando visitei a Universidade de Gallaudet, nos EUA, pude ver os registros e documentação da história dos surdos e fiquei muito interessado. Retornando ao Brasil busquei mais informações da história dos surdos no Instituto Nacional de Educação de Surdos em Rio - INES, e encontrei vários registros antigos de surdos, história, lutas, conquistas, etc. Meu sonho é trabalhar no INES, mas moro em Belo Horizonte...
Pergunta 5: Que dificuldades você sofreu na Universidade ou no mercado de trabalho? Sofreu preconceito por ser surdo?
Antônio: Não tive problemas, apenas os professores ficavam apavorados e surpresos com um surdo na sala de aula da faculdade UNIVERSO! Mas com o tempo todos se acostumaram e os professores sempre me respeitaram como pessoa, como surdo e não tive problemas. Apesar da minha experiência, sinto por outros surdos que têm dificuldade e não é respeitado. Isso depende da faculdade também... Quanto ao mercado de trabalho, estou a 30 anos trabalhando na USIMINAS. Não tive problemas de relacionamento ou comunicação. Acredito que o principal é a qualidade da empresa e sua integração com os funcionários. Minha auto-estima é boa e sinto-me seguro na interação com os colegas de trabalho. No geral, resumo que a sociedade precisa conhecer a cultura surda e perceber que o surdo é capaz sim de estudar, trabalhar e participar ativamente da comunidade onde está inserido.
Pergunta 6: O que você aconselha para surdos que estejam com dificuldades de ingressarem no mercado de trabalho ou em uma universidade?
Antônio: Aconselho a observar o exemplo dos surdos que são líderes e diretores de instituições e organizações. O INES, por exemplo, tem professores e inspetores que são surdos. O Monsenhor Vicente, juntamente com a Associação dos Surdos ensinaram-me que o surdo é capaz e pode exercer diversas funções no mercado de trabalho. Assim fui para os Estados Unidos na Universidade Gallaudet, fazer um curso de capacitação de liderança, onde encontrei o Dr. Yerher Andresson, sociólogo, que ensinou-me sobre a importância da organização e explicou-me o sentido da palavra “PODER SURDOS”
“SE SURDOS “. Aprendi a importância da Associação dos Surdos e da Federação dos Surdos, como meio de influenciar a comunidade surda, trazendo a consciência do surdo como pessoa que estuda e trabalha e como cidadão, buscando seus direitos e melhoria de vida. A primeira faculdade a abraçar a causa da comunidade surda na educação foi no Sul, em Porto Alegre através da ULBRA e da Escola Concórdia. Tive a oportunidade de visitá-la e participar de palestra que ensinava que os surdos precisavam se organizar e fazer movimento dos surdos. Pensando na melhoria de vida para os surdos, fundei a FENEIS – Federação Nacional de Educação e Integração dos Surdos. A FENEIS faz convênios com empresas e organizações e a sua primeira parceria foi com a DATAPREV. Para uma boa comunicação no ambiente de trabalho, os surdos precisavam de intérprete e assim caminhamos até que o Governo Federal através da CONADE ,CORDE e MEC/SEESP tiveram abertura para defender a causa dos surdos. Nossa luta no início não foi fácil. Os surdos tiveram que lutar por leis e decretos que dão acessibilidade. A FENEIS é uma peça fundamental nestas conquistas, pois foi pioneira no mercado de trabalho para surdos. Hoje vemos os frutos, mas ainda não terminou: lutamos ainda pelos direitos profissionais dos surdos, pela falta de orientação da família que tem surdos, etc. Muitos surdos aprenderam sobre educação, política, história, perspectiva de vida, dentro das associações e na FENEIS, onde os líderes surdos ensinam e orientam vários surdos através de palestras e reuniões.
Pergunta 7: Na sua opinião, o que falta para que mais surdos cursem o ensino superior?
Antônio: Esse é o nosso objetivo! Muitas faculdades ainda não estão preparadas ou não querem aceitar os surdos. Temos o exemplo da UFSC que está extraordinariamente levando os surdos à Pós-Graduação e até o Doutorado. Temos poucas faculdades que se interessam. O Brasil precisa pensar na acessibilidade dos surdos e fazer valer as leis. Nosso objetivo é que os surdos tenham a oportunidade de chegarem ao curso superior através de Universidade Federal.
Pergunta 8: No curso de História, você pode estudar mais sobre a história da Surdez e dos Surdos? Sua visão sobre isso mudou depois da faculdade?
Antônio: Antes da faculdade eu tinha muitos materiais e documentos sobre os Surdos e não sabia como fazer para preservar este “patrimônio”. Quando comecei a estudar História comecei a entender e a fazer comparação entre o passado da nossa história e o passado da história dos surdos. Percebi que assim como a política era influenciada no passado pela religião, também os surdos eram influenciados a não utilizarem as mãos, por causa do incentivo da fala, da tradição. Comecei a comparar fatos e a percebê-los em seus respectivos contextos. A faculdade foi muito importante pra mim, pois abriu um leque de informações sobre diversos fatores que influenciam uma sociedade, entre elas, a sociedade surda.
Pergunta 9: Você fez trabalho de conclusão de curso (ou monografia)? Sobre qual tema?
Antônio: Eu fiz e refiz 7 vezes. Era reprovado sempre pelos professores por causa da bibliografia. Meu sonho era apresentar o título: Surdos-Mudos, por causa da história dos surdos que eram considerados mudos, do contexto da época passada, etc. Não consegui documentar muitos autores e livros, pois a maioria eram estrangeiros, em inglês, difícil de traduzir e então resolvi mudar o título para: Surdos – Uma Abordagem Brasileira, Historiográfica e Cultural. Fiz resumo básico, mas tive dificuldade com a leitura de vários livros e autores.
Pergunta 10: Que livros que foram importantes em sua vida você recomenda para os visitantes do Blog?
Antônio: O primeiro livro que li foi “Até onde vai O SURDO” O autor é surdo, Jorge Sérgio L. Guimarães, Rio de Janeiro - 1961. Fiquei admirado com a história do Universitário que era surdo e estudou universidade, mas Porque não fazer o serviço Militar?. Eu gostei muito e também de outros livros como “O Vôo da Gaivota” e outros 66 livros sobre surdo que tenho em casa! Agora por último li o livro da Sra. Karin Strobel, surda, com o título “As imagens do outro sobre a Cultura Surda”. Este eu indico porque mostra a sociedade surda, seus valores e sua identidade. Também reflete quanto à forma da sociedade vê o sujeito surdo. É uma boa leitura.
Pergunta 11: Que tipo de serviços você presta na FENEIS e nas Associações de surdos?
Antônio: Fui presidente da FENEIS e participei de diversas Associações dos Surdos e Federação Desportiva dos Surdos, Confederação Brasileira Desportivo de Surdos e membro –Board WFD – Federação Mundial de Surdos. Atualmente sou Diretor Financeiro da FENEIS Minas Gerais. Aqueles que desejam conhecer melhor nosso trabalho, podem visitar o site da FENEIS: http://www.feneis.org.br/ e procurar o Relatório Anual de 1987 à 2007.
Pergunta 12: Quais são seus planos para 2009?
Antônio: Continuar fomentando o trabalho dos surdos, sua língua, sua identidade. Pretendemos organizar Seminário, Congressos, passeatas dos Surdos comemorando o Dia dos Surdos e Dia da LIBRAS (abril/setembro). Promoveremos Debates, Seminários sobre o “SER SURDO” e participar da Conferência Internacional de História dos Surdos, que acontecerá na Suécia. Temos muitos planos para 2008! Estamos avaliando as propostas e organizando os projetos!
Pergunta 13: Como os interessados podem entrar em contato com você?
Antônio: Através de e-mail:
feneis@terra.com.br
alemaolibras@yahoo.com.br
abreulibras@hotmail.com
e por FAX: (31) 3225-0088
Por favor, deixe uma mensagem para os leitores do Blog Vendo Vozes....
Parabenizo a iniciativa do Vendo Vozes que através do Blog abriu espaço para divulgarmos e informarmos aos leitores um pouco mais sobre nossa cultura surda. Para aqueles que desejam aprofundar no assunto, ou conhecer melhor o mundo dos surdos, não deixem de entrar em contanto enviando e-mails. Fico feliz em saber que um número cada vez maior de pessoas tem buscado informações sobre a pessoa surda, sobre a LIBRAS. Desejo a todos uma boa leitura! Antônio Campos de Abreu
Obrigada, Antônio, pela atenção e por ser um grande exemplo pra todos!
Se você quiser sugerir alguém para ser entrevistado pelo Blog, ou gostaria de participar, escreva abaixo em "comentários". Abraço a todos e ótima semana! Vanessa
19 de out. de 2008
Presença de Intérpretes de LIBRAS no CELSUL

18 de out. de 2008
Avisos
- As apresentações do I Congresso Nacional de Pesquisa em Tradução e Interpretação de LIBRAS, ocorridos no início deste mês e anunciados aqui no blog já estão disponíveis para serem baixados pelos interessados, no site: http://www.congressotils.cce.ufsc.br/index_arquivos/Page441.htm
- As imagens postadas aqui no blog podem ser vistas no Álbum de Imagens do blog, à esquerda! São excelentes para apresentações de PPT, vídeos, ilustrar textos, sites, etc.
Abraços,
Vanessa
15 de out. de 2008
Curso de LIBRAS para profissionais da Psicologia

Você pode acessar a Revista Nós da Escola, da editora Multirio, e ler reportagens sobre projetos da Professora e Psicóloga Christiane Penha, uma das docentes do curso, nos links abaixo:
- Receita que reúne pais e filhos -http://www.multirio.rj.gov.br/portal/_download/revista45.pdf
- Mais comunicação na Escola -http://www.multirio.rj.gov.br/portal/_download/revista53.pdf
Aproveito para indicar um livro muito interessante: "O sujeito surdo e a Psicanálise: uma outra via de escuta", de Maria Cristina Petrucci Solé - 2005- Editora da UFRGS. Ela questiona, no livro, como o profissional da psicanálise pode analisar um paciente que não utiliza seu maior instrumento de análise, a língua falada. Recomendadíssimo!
Em tempo também: FELIZ DIA DOS PROFESSORES, meus queridos e batalhadores colegas!Deus os abençoe e renove as nossas forças e as nossas mentes!
Grande abração a todos!
12 de out. de 2008
Oferta do ensino da Libras poderá ser obrigatória nas escolas

De acordo com o texto aprovado, a disciplina de Libras será incluída na parte diversificada do currículo, "prioritariamente" , na educação infantil e nos dois primeiros anos do ensino fundamental. O ensino da Língua Brasileira de Sinais, ainda de acordo com a proposta, será incluído "facultativamente" a partir da sexta série do ensino fundamental, "conforme as possibilidades e demandas da escola".
O autor do projeto, que também preside a CE, esclareceu que a Libras não será matéria obrigatória para os estudantes. Mas previu que o ensino da linguagem abrirá as portas dos alunos interessados para um "importante mercado de trabalho". Além disso, observou, a oferta da matéria poderá beneficiar as famílias das pessoas surdas, que disporão de um meio mais eficaz de comunicação com os que não podem ouvir.
Durante a discussão do projeto, a senadora Marisa Serrano (PSDB-MS) disse considerar o projeto "importante" , mas admitiu estar preocupada com a real possibilidade de se colocar em prática o ensino da linguagem. O senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA) chegou a questionar se não seria o caso de se estabelecer um prazo para a formação de professores.
O senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG) observou que, a pedido de uma aluna surda, a Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG) contratou um tradutor de Libras para ajudá-la. Cristovam admitiu que faltarão professores em um primeiro momento, mas, a seu ver, a demanda acabará motivando a formação de novos profissionais.
O senador Wellington Salgado (PMDB-MG) leu carta enviada pelo senador Lobão Filho (PMDB-MA), que se encontra em viagem ao exterior, na qual este demonstra sua preocupação com a formação de professores em diversas outras matérias, além da Libras. O próprio Salgado afirmou estar acompanhando com atenção a aprovação de projetos que aumentam as despesas na área de Educação. Para o senador Augusto Botelho (PT-RR), porém, despesas com educação devem ser consideradas investimento. E, na sua opinião, é necessário investir na melhoria da qualidade da educação oferecida no país.
O relator ad hoc do projeto, senador Flávio Arns (PT-PR), recordou que a proposição ainda será submetida a um turno suplementar de votação. Até lá, ponderou, poderão ser analisadas possíveis emendas ao texto.
30 de set. de 2008
A construção de Histórias por alunos surdos: aprendizagem coletiva

26 de set. de 2008
Pensando sobre inclusão...

Das escolas especiais que conheço, pelo menos meia dúzia, seja privada, estadual ou municipal, todas elas são muito inclusivas. Em todas elas haviam alunos surdos, que antes de surdos são humanos. E humanos são diversos.
23 de set. de 2008
Vestibular especial - UFRGS

As dificuldades da Inclusão de surdos no Ensino Superior
Fonte: http://portal.rpc.com.br/gazetadopovo/vidaecidadania/conteudo.phtml?tl=1&id=774236&tit=Alunos-surdos-sofrem-em-sala
Mesmo sendo obrigatório, instituições de ensino superior ainda desrespeitam a lei que obriga a manter intérprete de sinais durante as aulas
Publicado em 09/06/2008 Pollianna Milan - Colaborou Mariana Scoz
O estudante do terceiro ano de Engenharia de Produção Civil, Caio Lúcio Ferreira Cascaes, 27 anos, usa a Língua Brasileira de Sinais (Libras) para se comunicar porque é surdo. Passou no vestibular da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) em 2006 e, desde então, tem encontrado muitas dificuldades para conseguir compreender o que é ensinado em sala de aula. Graças aos livros comprados pelo pai, João Carlos Cascaes, ele estudou o conteúdo das disciplinas e foi aprovado em parte das matérias. A habilidade na leitura de lábios, que adquiriu em um curso de oralidade, também garantiu a permanência dele no curso. Mas, para seguir adiante, depois de inúmeros pedidos não atendidos, ele teve de recorrer à Justiça. Isso porque Caio foi privado de um direito que é de todos, o de acesso à informação e à educação: ele precisa de um tradutor e intérprete de sinais durante as aulas, o que até agora não lhe foi concedido.A dificuldade de Caio é a mesma de outros 4 mil surdos paranaenses escolarizados. Muitos entendem o que é dito por meio da oralidade, porém deixam de se comunicar quando os professores se viram para o quadro-negro. É a dura realidade da educação no Brasil: grande parte dos professores não está preparada para atender esse público, e as instituições de ensino nem sempre dão suporte aos alunos surdos, contratando intérpretes de sinais, o que é previsto em lei.
Curso de graduação em Libras é a esperança para aumentar oferta de tradutores
Desde a aprovação do Decreto nº 5626, em 2005, os cursos de formação de professores para o exercício do magistério deverão ter, obrigatoriamente, a disciplina curricular de Língua Brasileira de Sinais (Libras), a segunda língua oficial do Brasil, depois do português.
No caso de Caio, a Universidade Tecnológica vai cumprir a legislação. No próximo semestre, um tradutor e intérprete de Libras vai começar a acompanhar o graduando durante as disciplinas. Um direito que poderia ter sido garantido desde sua matrícula, em 2006. A demora, segundo o gerente de ensino e pesquisa do campus Curitiba da UTFPR, Marcos Flávio de Oliveira Shiefler, é porque a instituição pública tem dificuldade legal de contratação. “Temos que cumprir as regras das universidades federais. Só poderíamos contratar após o Ministério da Educação (MEC) liberar vagas para novos professores definitivos e, assim, fazermos o concurso público. Não poderíamos contratar pela fundação, porque caracterizaria vínculo empregatício, o que não é legal. Chegamos a ter, pela fundação, um intérprete temporário durante alguns eventos somente para atender o aluno Caio”, explica. Como o MEC liberou, neste ano, 13 vagas para a UTFPR fazer novo concurso para professores, uma delas será para a contratação de um intérprete de sinais. Shiefler lembra ainda que a Pró-Reitoria solicitou ao MEC, desde a efetivação da matrícula do aluno, a abertura de vaga de um intérprete, mas, por causa da burocracia, acabou demorando. O graduando é um exemplo de que a legislação brasileira nem sempre funciona. Desde a aprovação do decreto-lei, em 2005, e a sua regulamentação, em 2006, já se passaram quase três anos: faz um ano e meio que a lei está em vigor. Durante essa época de transição, em que as universidades deveriam se adequar, Caio ficou sem tradutor de sinais. O Decreto nº 5626 de 2005, que regulamenta a Lei Federal nº 10.436 de 2002, diz que a Libras deve ser inserida como disciplina curricular obrigatória nos cursos de formação de professores (veja matéria no alto) e que todas as instituições de ensino devem garantir, obrigatoriamente, às pessoas surdas o acesso (leia-se intérprete) a todas as modalidades de educação, desde o ensino infantil até o superior. “Infelizmente, até 2005, a profissão de tradutor de sinais não era regulamentada e não tinha uma categoria de classe”, enfatiza a tradutora e intérprete de sinais e mestre em educação, Marta Proença Siliepaz.O MEC confirma que ainda há amarras sobre a contratação de tradutores de libras, principalmente nas instituições públicas. “Ainda não existe, na carreira das universidades federais, por exemplo, o cargo tradutor e intérprete de libras, o que dificulta a contratação deste profissional”, explica a assessora técnica da Secretaria de Educação Especial do MEC, Marlene Gotti. O próprio MEC já solicitou ao Ministério do Planejamento para que sejam feitas retificações na legislação existente para, assim, o cargo passar a fazer parte do plano de carreiras das universidades. “Por enquanto sugerimos a contratação temporária, o que nem sempre é fácil de fazer. As instituições de ensino público devem prever, com um ano de antecedência, o planejamento orçamentário. E nem sempre sabem se vão ter um aluno surdo naquele próximo ano”, afirma Marlene. Em seis instituições privadas consultadas pela reportagem, a presença dos surdos é bem maior do que nas instituições públicas. Na Universidade Federal do Paraná (UFPR), por exemplo, ainda não há alunos surdos, e a contratação de um tradutor de sinais aconteceu apenas no início deste ano. Na Universidade Tuiuti do Paraná são 18 surdos e 15 intérpretes. Na Pontifícia Universidade Católica (PUCPR) existem seis deficientes auditivos e dois intérpretes, porque a surdez dos graduandos varia de parcial a total, por isso muitos alunos não precisam do profissional. Houve uma instituição privada de ensino, que oferta o curso pré-vestibular, que afirmou não ter alunos surdos e que nunca contrataria um intérprete porque o valor da mensalidade paga pelo aluno não arcaria com os custos do profissional. O MEC afirma que, se o aluno for prejudicado e não conseguir o intérprete após o pedido formal, ele deve procurar o Ministério Público e o próprio MEC. “As universidades não podem pensar desta maneira. O valor do profissional se dilui com as outras mensalidades. Além disso, um aluno surdo aceito atrai outros estudantes, aí o tradutor terá custo quase zero”, diz Marlene, do MEC. Outra medida que deve mudar essa realidade são os 5% das vagas das universidades públicas, que deverão ser destinadas aos deficientes físicos.
Marcelo Elias
22 de set. de 2008
Agenda de Eventos - FESAI e Encontro de Professores de Surdos - UFRGS
V FESAI
V Fórum de Estudos Surdos na Área de Informática terá o evento neste ano!
Dia: 28 e 29 de novembro de 2008
Local: Faculdade de Tecnologia de SENAC em Porto Alegre/RS.
Endereço: Coronel Genuíno, 130 – bairro Cidade Baixa
Horas: Sexta (28/11/2008) - somente na tarde - 13:30 às 18:00 .
Sábado (29/11/2008) - manhã - 08:30 às 12:00 e tarde - 13:30 às 18:00.
Vídeo:
http://br.youtube.com/watch?v=2XEp9G91akI
Estudantes, intérpretes, profissionais surdos e ouvintes, professores, instrutores, ouvintes, qualquer público livre poderão participar o FESAI.
Site: www.feneis.org.br/rs/fesaiv
(Atenção: O site vai demorar mais ou menos 15 min por causa da memória é pesado).
Valor da inscrição: 15,00.
Depositar no Banco do Brasil - FENEIS/RS
Agência: 0010-8
C/C: 105.065-6
Após efetuar o pagamento, é necessário enviar um fax (51) 33214334 ou scanner para enviar o e-mail feneisrs.kelen@terra.com.br tratar a financeira Kelen da FENEIS/RS com o comprovante para preenchimento do formulário do nome completo, endereço, celular e comprovante de pagamento.
18 de set. de 2008
A Saúde do Surdo
