Olá pessoal! Fico feliz em poder contar com pessoas tão legais para melhorar cada vez mais o blog! Dessa vez a entrevistada é Karin Strobel. Formada em Pedagogia, Karin é surda, já atuou como professora de surdos, participou da secretaria de educação do Paraná, faz doutorado na UFSC e, também lá, é tutora do curso LETRAS/LIBRAS.
Nesta entrevista, Karin nos contou sobre sua vida, o livro que está lançando e sua candidatura à presidência da FENEIS, provando que o surdo pode e deve ser autor de sua própria história!
1. Pergunta: Onde você nasceu e como foi sua infância?
Karin: Nasci em Curitiba -Paraná, a eterna amada ‘terra do pinhão’!
Minha infância foi cheio de duvidas, de aprendizado e de descobertas. Cada pedacinho das várias fases de minha vida é repleto de ‘cair, chorar, enxugar as lágrimas, levantar e continuar caminhando com mais firmeza’.
O que guardo de bom da infância foi ter aprendido a ter perseverança diante de todas as dificuldades e a superação das limitações impostas pela sociedade que me consideravam um ‘deficiente’.
Também, o mais importante para mim foi o amor da minha família, principalmente o de minha mãe, que me apoiou e motivou em todos os momentos na construção de minha identidade surda e de me tornar uma vencedora na vida.
A construção de minha identidade surda foi possível a partir de quando a família aceitou a minha surdez, e isto me fez conhecer a mim mesma com profundidade, afastando meus medos e acreditar no meu potencial de praticar os maiores desafios na vida cotidiana.
2. Pergunta: O que causou a sua surdez?Karin: Com quatro dias de vida, no hospital, tive um resfriado muito forte e foi prescrito o uso de antibiótico, em dosagem alta, e em conseqüência disso, fiquei surda profunda.
3. Pergunta: Em alguns trabalhos seus, você usa suas próprias experiências como aluna surda. Como foi sua educação? Em que tipo de escola estudou?
Karin: Na maior parte de minha infância estudei em uma escola para surdos onde usavam método verbotonal, uma metodologia oralista, que foi implantada recentemente na época.
Conseqüentemente, aprendi a falar, mas não sabia me comunicar adequadamente, só ficava repetindo as palavras igual a um papagaio sem entender seus significados, tudo muito mecânico e sem emoções. Idéias minhas, que afloravam cada vez mais em maior número diante de vida ao meu redor, ficavam sufocadas em algumas dezenas de palavras aprendidas e repetidas, tudo muito frio. Eu estava expandindo o meu mundo, e necessitava de uma língua em que possa me identificar e isto era reprimida pelos professores que em vez de fazer isto deveriam encorajar.
Por isto, uso minhas próprias experiências da infância não somente como aluna surda, sim como ‘ser surda’ para lutar pelo povo surdo o direito de nos escolhermos a língua e de construção de identidades sem a imposição ‘normalizadora’ da sociedade que querem que os sujeitos surdos sejam ‘normais’, isto é, que falemos e ouçamos para que sejamos aceitos na vida social.
4. Pergunta: Como foi sua descoberta sobre a surdez e o primeiro contato com a Língua de Sinais?
Karin: Após a descoberta da minha surdez quando eu tinha 2 anos, gerou diferentes atitudes na minha família. A primeira atitude foi em buscar tratamento médico para receber informações mais detalhadas sobre a ‘deficiência’ e de como lidar comigo.
Muitos especialistas na área de surdez tinham assegurado á minha família que somente o aprendizado da língua oral era o que poderia me ajudar a sair do isolamento. Por isto a minha mãe procurou uma escola de surdos onde eu pudesse aprender a língua oral e isto durou 12 anos.
O meu primeiro contato com a língua de sinais aconteceu na adolescência, na época em que estava revoltada e triste sem saber qual era o meu espaço no mundo, esta fase eu chamo de ‘crise de identidade’.
A minha mãe ficou preocupada com a minha revolta e depois de pesquisar muito ela me levou á comunidade surda onde tive o primeiro contato com a Língua de Sinais e isto me fez abrir as muitas portas para o mundo e permitiu eu construir a minha identidade, não só como surda e sim como a ‘karin’!
5. Pergunta: No nosso país ainda há muitos preconceitos. Você sofreu discriminação por ser mulher e surda?
Karin: O preconceito existe, embora tentem disfarçá-lo... Em uma sociedade que quando se valoriza demais a audição e a fala, automaticamente estamos sendo preconceituosos contra os que não ouvem e não falam.
Sofri mais discriminação por ser surda do que por ser mulher, vou citar um exemplo da situação que ocorreu comigo: Eu fui prestar uma espécie de prova de seleção em uma instituição para concorrer em uma única vaga da área de surdos (educação), havia duas pessoas concorrendo: eu e mais uma ouvinte.
Obviamente, ela passou e ganhou a vaga. Na época acreditei que ela teve mais pontos na prova e por isto tinha passado porque mereceu. Mas ano mais tarde soube pelas pessoas que trabalham dentro da instituição que ela foi preferida por ser ouvinte, assim economizariam não ter de contatar interprete para mim e outras coisas.
Fiquei muito chateada com a situação, mas em compensação, passei na seleção em outra instituição que foi muito justa e onde estou até hoje, enquanto na outra instituição que me rejeitou anteriormente na oportunidade de uma entrevista justa, a tal ouvinte não conseguiu ir adiante por encontrar dificuldades de atuar na área.
Infelizmente, isto é comum na sociedade que ainda tem a representação negativa acerca de povo surdo, vêem os surdos como incapazes, ou lidam-nos de forma paternal.
Cabe a nos, o povo surdo, lutarmos e mostrar que somos muitos capazes sim!
6. Pergunta: Sobre o aprendizado da LIBRAS por ouvintes, como você pensa que deve ser? Os instrutores atuais de LIBRAS estão preparados?
Karin: A língua, LIBRAS é uma porta para o mundo dos surdos e para os ouvintes, também, pois os sujeitos surdos necessitam de interpretes, família, amigos e professores que os entendam!
Acredito que, muitos sujeitos surdos, quando bem preparados e com boa formação, são ótimos instrutores e professores de Libras, pois eles além do domínio da língua, habilidades para atuar como um educador, eles também transmitem a cultura surda.
A formação de professores de Libras ficou mais valorizada no Brasil, principalmente graças à metodologia transmitida pela FENEIS – Federação Nacional de Educação e Integração dos Surdos, em parceria com MEC: o “Libras em Contexto”, que aboliu a metodologia tradicional do ensino de língua de sinais e hoje estamos ampliando com o curso de LETRAS/LIBRAS em muitas universidades brasileiras.
7. Pergunta: Na sua opinião, o que o curso LETRAS/LIBRAS que está crescendo cada vez mais muda na história dos surdos no Brasil?
Karin: Com certeza, é uma vitória para o povo surdo, uma língua da cultura surda sendo valorizada!
8. Pergunta: Muitos trabalhos sobre cultura e história surda acabam resumindo a história dos surdos em “Oralismo – Comunicação total – Bilingüismo”, simplificação que é criticada por muitos especialistas em estudos surdos, como Carlos Skliar. Seu próximo livro aborda esse assunto? Como podemos fugir disso?
Karin: No meu próximo livro (no momento está sendo editado), que vai a ser lançado em breve aborda este assunto: “A imagem do outro sobre a cultura surda”.
A cultura surda, ao analisarmos a sua história, vê-se que ela foi marcada por muitos estereótipos, seja através da imposição da cultura dominante, ou das representações sociais que narram o povo surdo como seres deficientes.
Tem muitos autores que escrevem bonitos livros sobre oralismo, bilingüismo, comunicação total, ou sobre os sujeitos surdos... Mas eles realmente conhecem-nos? Sabem sobre a cultura surda? Eles sentiram na própria pele como é ser surdo?
Esta é uma reflexão importante a ser feita atualmente, porque estas metodologias citadas não foram criadas pelo povo surdo e sim pelos ouvintes, não digo que seja errado, o que quero dizer é que estas metodologias não seguem a cultura surda... o que o povo surdo almejam realmente é a pedagogia surda.
Para a comunidade ouvinte que está mais próxima de povo surdo - os parentes, amigos, intérpretes, professores de surdos – para os mesmos, reconhecer a existência da cultura surda não é fácil, porque nos seu pensamento habitual acolhem o conceito unitário da cultura e, ao aceitarem a cultura surda, eles têm de mudar as suas visões usuais para reconhecerem a existência de várias culturas, de compreenderem os diferentes espaços culturais obtidos pelos povos diferentes.
Mas não se trata somente de reconhecerem a diferença cultural do povo surdo, e sim, além disso, de perceberem a cultura surda através do reconhecimento de suas diferentes identidades, suas histórias, suas subjetividades, suas línguas, valorização de suas formas de viver e de se relacionar.
9. Pergunta: Fale-nos um pouco mais sobre sua tese de doutorado, o que ela aborda, como surgiu, que resultados você tem encontrado.
Karin: A minha tese de doutorado aborda algumas reflexões sobre analogia de poderes em relação ao corpo surdo e modos possíveis de abordar em sua subjetividade daqueles que considero ‘personagens’ de minha pesquisa: o ser surdo!
Há narrativas produzidas pelos sujeitos surdos que foram entrevistados durante a pesquisa da minha tese no sentido de identificar as descrições sobre visões históricas diferenciadas que permita construir a historia de surdos no espaço colonial ou como sujeitos surdos na diferença lingüística cultural.
E assim, resgato os discursos dos sujeitos surdos que foram silenciados e diluído nos relatos registrados, demonstrando, ainda que tardiamente, que também foram e continuarão sendo atuantes de sua história.
10. Pergunta: Você é do Paraná e estuda em Santa Catarina. Qual a importância do sul do país nas áreas de educação e políticas públicas para surdos?
Karin: Sim sou do Paraná e estudo em Santa Catarina, mas para mim o mais importante, não é só o sul e sim o Brasil inteiro, pois todos nós, o povo surdo brasileiro, queremos as mesmas coisas: as políticas públicas para a educação de surdos voltadas para a garantia de acesso do aluno surdo dentro das escolas que faça com que eles ‘aprendam’ de verdade e não sendo ‘robôs’, as lutas pelas escolas de surdos, também pela boa formação dos professores surdos, dos intérpretes e dos professores ouvintes bilíngües, pelas acessibilidades na sociedade, respeito e valorização pela cultura surda e de suas diferentes identidades.
11. Pergunta: Constantemente recebemos denúncias de instituições de ensino, especialmente do ensino superior, que não oferecem condições de acessibilidade a pessoas com surdez, e pensam que apenas abrir as portas para matriculá-los já é suficiente. A quem as famílias destes alunos podem recorrer e o que podem exigir, segundo a lei?
Karin: encaminhar a denuncia à FENEIS- Federação Nacional de Educação e Integração dos Surdos e para o Ministério Publico / CONADE a solicitação de Providências.
Abaixo os e-mails:
FENEIS – Federação Nacional de Educação e Integração dos Surdos
Rua Major Ávila, 379 - Tijuca Rio de Janeiro - RJ 20511-140
Tel: (21) 2567-4800 / 2567-4880 Fax: (21) 2284-7462
E-mail:
diretoriarj@feneis.org.brlink:
www.feneis.com.brCONADE- Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa Portadora de Deficiência
Presidente: Alexandre Carvalho Baroni
Vice-Presidente: Denise Granja
Assessora Técnica Responsável: Márcia Regina Mendes Melo
Esplanada dos Ministérios, Bloco T, Anexo II, 2º andar - sala 211
CEP: 70064 900 - BRASILIA – DFFone/Fax : : 0 xx 61 3428-9967Fone: 0 xx 61 3429-3673 e 3429-9219 e 3429-9159E-mail:
conade@sedh.gov.brlink:
http://www.mj.gov.br/sedh/ct/conade/index.asp12. Pergunta: Para aqueles que querem desenvolver estudos na área de Estudos Surdos, Línguas de Sinais, Educação de surdos, quais conselhos você daria? Quais áreas são promissoras para a pesquisa atualmente?
Karin: Todas as áreas são importantes para serem pesquisadas, pois o Brasil é muito grande e temos muitos surdos em muitas situações diferentes. Acredito que devemos respeitar todos os sujeitos surdos, mesmo que estejam em espaços diferentes. No momento, as pesquisas que estão sendo mais destacadas são na área de lingüística e educação, mas têm muitos outros que necessitam de mais aprofundamentos.
13. Pergunta: Que bibliografia básica você indica para quem se interessa pelo tema História Cultural dos Povos Surdos?
Karin: O que é história cultural dos surdos? Esta pergunta é formulada por muitas pessoas nos dias de hoje. No entanto, não é preciso ser um ‘expert’ em história para perceber que a produção das histórias de surdos no Brasil e no mundo, nos últimos anos, passou por mudanças muito significativas.
É conveniente averiguar, entretanto, que em muitos livros e artigos sobre a história dos surdos, tem registros de quem foram os ‘defensores da comunidade dos surdos’ são raros citados, por exemplo, os sujeitos lideres surdos como: o Ferdinand Berthier, o Laurent Clerc, o Eduard Huet. Mostro abaixo dentre de muitas páginas, as fotos de duas páginas de um livro Francês do ano de 1879, em que muitos professores surdos são citados, muitos nomes que ninguém sabem e/ou não conhecem, que necessitam de mais pesquisas aprofundadas para a construção da história cultural.
Com o exemplo acima, a raridade de referimentos aos sujeitos surdos líderes na historia de surdos, e de seus atos históricos nas maioria dos registros da história dos surdos. Muitos autores citam atos heróicos de sujeitos ouvintes que tem como caridade em educar os surdos, que lançam metodologias educacionais, esquecendo os registros de movimento ao povo surdo. Em muitas outras ocorrências importantes os sujeitos surdos foram representados sempre acompanhando pacatamente, o ouvinte. Onde estão os atos históricos dos sujeitos surdos compartilhando e liderando as lutas ao lado do povo surdo? São deixados às margens?
A história cultural procura levar através das narrativas, depoimentos, episódios vivenciados e observações de povos surdos, um entrelaçado de acontecimentos e ações, levadas a cabo por associações, federações, escolas e movimentos de surdos que são desconhecidas pela grande maioria.
Os povos surdos olham para trás e percebem muitas realizações deslumbrantes dos pioneiros da cultura surda. A história cultural dos surdos é longa e complexa, existe há muitos de anos e contém inúmeras formas de se comunicar, ou seja, através da língua de sinais, desenhos, expressões faciais, corporais, imagens visuais, artes, movimentos de lutas, criações, pedagogias
Acredito que com isto, teremos em breve mais referencias bibliográficas da história cultural dos surdos!
14. Em seu trabalho você tenta resgatar a história dos surdos que ainda não foi contada. Que motivos dificultaram, ao longo dos anos, que os surdos contassem sua própria história? Essas barreiras já foram superadas?
Karin: Há escassez de história cultural de surdos, justamente por falta de registros, porque por muitas gerações os povos surdos fazem narrativas não escritas de suas vidas, contam as tradições culturais que integraram em suas comunidades surdas através de língua de sinais. Nos séculos passados não tinha como registrar estas narrativas por não haver tecnologia avançada que hoje temos (as filmagens, fotos, webcam, etc) e a língua de sinais usada por eles que era uma língua ágrafa, como registrá-los no papel?
Isto esta mudando, atualmente já temos muitos pesquisadores da história cultural de surdos, dentre eles estão o Antônio Campos de Abreu, formado em História, o Dioniso Schmitt, a Gisele Rangel e outros, todos eles possuem um imenso acervo histórico cultural sobre o povo surdo.
Hoje já superamos estas barreiras, a língua de sinais pode ser registrada através de filmagens e escritas em sinais, o sistema Sign Writing.
Agora o desafio para o povo surdo é construir uma nova história cultural, com o reconhecimento e o respeito das diferenças, valorização da língua, a emancipação dos sujeitos surdos de todas as formas de opressão ouvintistas e seu livre desenvolvimento espontâneo de identidade cultural!
15. Como funciona o GES- Grupo de Estudos Surdos no qual você faz parte?
Karin: Alguns pesquisadores, tais como Carlos Skliar, Ronice Quadros, Gladis Perlin e outros chamam de Estudos Surdos um conjunto de teorias pesquisadas no ser surdo, as suas representações como sujeitos culturais, pertencimentos do povo surdo e de se narrar como diferente. Os Estudos Surdos foram iniciados em Universidade Federal de Rio Grande do Sul com a chegada do professor visitante Carlos Skliar no ano de 1996.
E o GES: Grupo de Estudos Surdos foi iniciado pela doutora profª Ronice Quadros na UFSC. Atualmente está em vias de solicitação com os atuais pesquisadores surdos e ouvintes. Este grupo tem um trabalho voltado para os surdos, envolvendo ensino, pesquisa e extensão, com alunos em graduação, mestrandos, doutorandos e comunidade em geral.
16. Pergunta: Quais seus planos para 2008?Karin: Atualmente na sociedade brasileira, está crescendo o número dos sujeitos ouvintes interessados em aprender a língua de sinais e almejo que com o lançamento do meu livro neste ano de 2008 ilumine e ajude-os na compreensão e na aceitação da cultura surda.
Espero poder presidir a FENEIS – Federação Nacional de Educação e Integração dos Surdos a fim de abrir muitas portas na educação, saúde, acessibilidades (legendas, interpretes, professores bilíngües, etc) associações de surdos, políticas publicas, e muitas outras coisas importantes para as comunidades surdas e para o povo surdo, isto é, aos surdos das zonas rurais, os surdos das zonas urbanas, os surdos índios, as mulheres surdas, os surdos sinalizados, os surdos oralizados, os surdos gays e outros. Estes surdos também se identificam com o povo surdo apesar de não pertencerem às mesmas comunidades surdas.
17. Pergunta: Como os interessados podem entrar em contato com você e com seus trabalhos publicados?
Karin: os interessados podem entrar em contato comigo através do e-mail
kstrobel@uol.com.brUm jornalista surdo, o Diogo Madeira, fez um site blog para mim, confiram:
http://karinfeneis.blogspot.com/Mando os sites de alguns de meus artigos:
http://143.106.58.55/revista/viewarticle.php?id=125&layout=abstracthttp://www.editora-arara-azul.com.br/estudos2.pdf18. Por favor, deixe uma mensagem para os leitores do Blog Vendo Vozes.Karin: Ao povo surdo, sejam perseverantes e nunca desistam dos seus ideais e dos seus sonhos, arregacem as mangas e vão à luta com toda a coragem... Lembrem-se: “Não há vitória sem luta e não há luta sem coragem"
Aos interpretes, professores, amigos e famílias, acreditem nos sujeitos surdos e permitam-lhes serem simplesmente autêntico ‘Surdos’!
Portanto, a história dos surdos não acaba aqui e sim um novo começo!!!
Muito obrigada, Karin, pelo seu tempo e atenção conosco. É uma grande alegria poder divulgar seu trabalho e contar com sua colaboração em nosso Blog Vendo Vozes.
Entrevista concedida em 03/03/2008.
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Abraços!