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23 de set. de 2008

As dificuldades da Inclusão de surdos no Ensino Superior

Repassando notícia...
Fonte: http://portal.rpc.com.br/gazetadopovo/vidaecidadania/conteudo.phtml?tl=1&id=774236&tit=Alunos-surdos-sofrem-em-sala

Alunos surdos sofrem em sala
Mesmo sendo obrigatório, instituições de ensino superior ainda desrespeitam a lei que obriga a manter intérprete de sinais durante as aulas
Publicado em 09/06/2008 Pollianna Milan - Colaborou Mariana Scoz

O estudante do terceiro ano de Engenharia de Produção Civil, Caio Lúcio Ferreira Cascaes, 27 anos, usa a Língua Brasileira de Sinais (Libras) para se comunicar porque é surdo. Passou no vestibular da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) em 2006 e, desde então, tem encontrado muitas dificuldades para conseguir compreender o que é ensinado em sala de aula. Graças aos livros comprados pelo pai, João Carlos Cascaes, ele estudou o conteúdo das disciplinas e foi aprovado em parte das matérias. A habilidade na leitura de lábios, que adquiriu em um curso de oralidade, também garantiu a permanência dele no curso. Mas, para seguir adiante, depois de inúmeros pedidos não atendidos, ele teve de recorrer à Justiça. Isso porque Caio foi privado de um direito que é de todos, o de acesso à informação e à educação: ele precisa de um tradutor e intérprete de sinais durante as aulas, o que até agora não lhe foi concedido.A dificuldade de Caio é a mesma de outros 4 mil surdos paranaenses escolarizados. Muitos entendem o que é dito por meio da oralidade, porém deixam de se comunicar quando os professores se viram para o quadro-negro. É a dura realidade da educação no Brasil: grande parte dos professores não está preparada para atender esse público, e as instituições de ensino nem sempre dão suporte aos alunos surdos, contratando intérpretes de sinais, o que é previsto em lei.
Curso de graduação em Libras é a esperança para aumentar oferta de tradutores
Desde a aprovação do Decreto nº 5626, em 2005, os cursos de formação de professores para o exercício do magistério deverão ter, obrigatoriamente, a disciplina curricular de Língua Brasileira de Sinais (Libras), a segunda língua oficial do Brasil, depois do português.
No caso de Caio, a Universidade Tecnológica vai cumprir a legislação. No próximo semestre, um tradutor e intérprete de Libras vai começar a acompanhar o graduando durante as disciplinas. Um direito que poderia ter sido garantido desde sua matrícula, em 2006. A demora, segundo o gerente de ensino e pesquisa do campus Curitiba da UTFPR, Marcos Flávio de Oliveira Shiefler, é porque a instituição pública tem dificuldade legal de contratação. “Temos que cumprir as regras das universidades federais. Só poderíamos contratar após o Ministério da Educação (MEC) liberar vagas para novos professores definitivos e, assim, fazermos o concurso público. Não poderíamos contratar pela fundação, porque caracterizaria vínculo empregatício, o que não é legal. Chegamos a ter, pela fundação, um intérprete temporário durante alguns eventos somente para atender o aluno Caio”, explica. Como o MEC liberou, neste ano, 13 vagas para a UTFPR fazer novo concurso para professores, uma delas será para a contratação de um intérprete de sinais. Shiefler lembra ainda que a Pró-Reitoria solicitou ao MEC, desde a efetivação da matrícula do aluno, a abertura de vaga de um intérprete, mas, por causa da burocracia, acabou demorando. O graduando é um exemplo de que a legislação brasileira nem sempre funciona. Desde a aprovação do decreto-lei, em 2005, e a sua regulamentação, em 2006, já se passaram quase três anos: faz um ano e meio que a lei está em vigor. Durante essa época de transição, em que as universidades deveriam se adequar, Caio ficou sem tradutor de sinais. O Decreto nº 5626 de 2005, que regulamenta a Lei Federal nº 10.436 de 2002, diz que a Libras deve ser inserida como disciplina curricular obrigatória nos cursos de formação de professores (veja matéria no alto) e que todas as instituições de ensino devem garantir, obrigatoriamente, às pessoas surdas o acesso (leia-se intérprete) a todas as modalidades de educação, desde o ensino infantil até o superior. “Infelizmente, até 2005, a profissão de tradutor de sinais não era regulamentada e não tinha uma categoria de classe”, enfatiza a tradutora e intérprete de sinais e mestre em educação, Marta Proença Siliepaz.O MEC confirma que ainda há amarras sobre a contratação de tradutores de libras, principalmente nas instituições públicas. “Ainda não existe, na carreira das universidades federais, por exemplo, o cargo tradutor e intérprete de libras, o que dificulta a contratação deste profissional”, explica a assessora técnica da Secretaria de Educação Especial do MEC, Marlene Gotti. O próprio MEC já solicitou ao Ministério do Planejamento para que sejam feitas retificações na legislação existente para, assim, o cargo passar a fazer parte do plano de carreiras das universidades. “Por enquanto sugerimos a contratação temporária, o que nem sempre é fácil de fazer. As instituições de ensino público devem prever, com um ano de antecedência, o planejamento orçamentário. E nem sempre sabem se vão ter um aluno surdo naquele próximo ano”, afirma Marlene. Em seis instituições privadas consultadas pela reportagem, a presença dos surdos é bem maior do que nas instituições públicas. Na Universidade Federal do Paraná (UFPR), por exemplo, ainda não há alunos surdos, e a contratação de um tradutor de sinais aconteceu apenas no início deste ano. Na Universidade Tuiuti do Paraná são 18 surdos e 15 intérpretes. Na Pontifícia Universidade Católica (PUCPR) existem seis deficientes auditivos e dois intérpretes, porque a surdez dos graduandos varia de parcial a total, por isso muitos alunos não precisam do profissional. Houve uma instituição privada de ensino, que oferta o curso pré-vestibular, que afirmou não ter alunos surdos e que nunca contrataria um intérprete porque o valor da mensalidade paga pelo aluno não arcaria com os custos do profissional. O MEC afirma que, se o aluno for prejudicado e não conseguir o intérprete após o pedido formal, ele deve procurar o Ministério Público e o próprio MEC. “As universidades não podem pensar desta maneira. O valor do profissional se dilui com as outras mensalidades. Além disso, um aluno surdo aceito atrai outros estudantes, aí o tradutor terá custo quase zero”, diz Marlene, do MEC. Outra medida que deve mudar essa realidade são os 5% das vagas das universidades públicas, que deverão ser destinadas aos deficientes físicos.

Marcelo Elias

29 de ago. de 2008

Intérpretes no CELSUL

Olá pessoal,
Eu havia enviado um e-mail pedindo o serviço de intérpretes na sessão em que vou apresentar meu trabalho no CELSUL 2008, e repasso o e-mail recebido pela coordenadora:

Prezada Vanessa, Heloíse e demais interessados, informamos que estamos providenciando o serviço de intérpretes de libras para o CELSUL. Peço que enviem esta informação a todos os demais interessados. Pedimos, somente, que mais adiante nos informem em quais GTs haverá participação para podermos providenciar intérpretes em número adequado às necessidades.Cordialmente Gisela

Sendo assim, aqueles que tiverem interesse em participar deste evento e querem a presença de intérpretes de LIBRAS, favor enviar e-mail para a coordenação: celsul8@gmail.com
Abraços a todos e até lá!!!

22 de ago. de 2008

I Congresso Nacional de Pesquisa em Tradução e Interpretação de LIBRAS


Programa de Pós-gradução em Lingüística (PPGL), o Programa de Pós-Graduação em Tradução (PGET), o Grupo de Estudos Lingüísticos Surdos, do Centro de Comunicação e Expressão, juntamente, com o Grupo de Estudos Surdos (GES) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) realizarão, nos dias 9 e 10 de outubro de 2008, o primeiro Congresso Nacional de Pesquisa em Tradução e Interpretação de Língua Brasileira de Sinais.

Este congresso tem como público alvo intérpretes e tradutores de língua de sinais, surdos e demais profissionais interessados no tema, e ocorrerá no Centro de Comunicação e expressão (CCE) no seguinte endereço:

Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC
Centro de Comunicação e Expressão (CCE) - Prédio B
Campus Universitário – Trindade
Florianópolis/SC
88040-900


Para maiores informações, acesse o site do evento: http://www.congressotils.cce.ufsc.br/index.htm

28 de abr. de 2008

Lançamento: Tradução e Interpretação de Língua de Sinais


Está sendo lançado o livro Tradução e Interpretação de Língua de Sinais!! O livro é uma obra não teórica, que reune técnicas e dinâmicas para Intérpretes na parte prática. Por ser uma edição limitada, faça sua reserva!
Autores: Maria Cristina P. Pereira e Angela Russo


O link para o site da Maria Cristina está na coluna da esquerda do nosso blog!
Parabéns Ângela e Cris, esperamos com ansiedade o livro!!!
E parabéns pelas mudanças em sua vida, vc merece!

17 de mar. de 2008

Curso de Profissional Intérprete de LS em Porto Alegre




O Núcleo de Apoio e Pesquisa a Pessoas com Necessidades Especiais da Escola Técnica está recebendo inscrições para a seleção ao curso profissional Tradutor Intérprete de Língua Brasileira de Sinais-Libras. A banca de seleção será realizada no dia 29 e a matrícula dos aprovados ocorrerá nos dias 2 e 3 de abril. O curso será desenvolvido no período de 5 de abril de 2008 a 23 de maio de 2009. Inscrições e mais informações pelos telefones 3308.5148 e 3308.5157 ou diretamente no local, Rua Ramiro Barcelos, 2777, sala 158, no horário das 9h30min às 12h e das 14h às 17h30min.




Inscrições p/ Banca, Tel: 33 08 51 48
Banca de Seleção: 29/03/2008

Realização: 05/04/08 à 23/05/09 (CH 430h)

INVESTIMENTO: Matrícula: R$ 300,00
Mais 12 parcelas de R$ 152,00
Horário das aulas: Sábados manhã e tarde 08:30hs as 16:30hs

LOCAL:
Esc. Técnica da UFRGS – Sala 158.
Horário: das 9h30min às 12h e das 14h às 17h30min

Coordenação: Ângela Vigolo

15 de fev. de 2008

"Testes de proficiência lingüística em língua de sinais: as possibilidades para os intérpretes de Libras"

Esse é o título da dissertação de mestrado em Lingüística Aplicada a ser defendida pela mestranda e intérprete Maria Cristina Pereira Pires, a Cris, neste mês na Unisinos.

Maiores informações:


46ª Banca de Dissertação

Aluna : Maria Cristina Pires Pereira

Título : "Testes de proficiência lingüística em língua de sinais: as possibilidades para os intérpretes de Libras"

Data : 28 de fevereiro de 2008

Horário : 13h30Local :

Sala 3A 317 - Ciências da Comunicação

Banca : Profª Drª Ronice Müller de Quadros (UFSC)

Profª Drª Ana Cristina Ostermann (UNISINOS)

Profª Drª Cátia de Azevedo Fronza (Orientadora)


Endereço da UNISINOS: Av. Unisinos, 950 - Bairro Cristo Rei - CEP 93.022-000 São Leopoldo - RS - Brasil - http://www.unisinos.br/


Resumo da dissertação:

Esta dissertação de mestrado investiga testagens de proficiência lingüística em língua de sinais que são aplicadas a pessoas ouvintes, intérpretes de língua de sinais, no início de sua vida profissional. Devido à diversidade de instrumentos, procedimentos e concepções do que deve ser avaliado em intérpretes de língua de sinais (ILS), faz-se necessária uma investigação sobre a testagem de proficiência lingüística e a distinção entre proficiência tradutória e certificação profissional, bem como qual o momento adequado de suas aplicações nas diferentes etapas da formação e exercício profissional dos ILS. O embasamento teórico consta da distinção entre proficiência e fluência lingüísticas; a evolução do conceito de proficiência lingüística; testagem lingüística; e um panorama geral sobre tradução e interpretação de língua de sinais. A testagem lingüística de língua de sinais abordada neste estudo inclui aquelas explicitamente denominadas ‘de proficiência’ e as provas de habilitação ou de seleção que contenham em si elementos que caracterizem uma avaliação de proficiência lingüística de língua de sinais, mesmo que não sejam explicitamente nomeadas como tais. Com esse objetivo, foram analisadas duas seleções para cursos de formação de ILS, aplicadas no Rio Grande do Sul, nos anos de 1997 e 2000; o Exame Nacional de Proficiência em Libras do MEC (Prolibras) de 2006 e o Sign Language Proficiency Interview (SLPI) dos Estados Unidos da América (EUA). Para refletir sobre quais as reais competências que deveriam ser testadas em intérpretes de língua de sinais, do ponto de vista dos avaliadores, foi feita uma simulação de seleção de ILS por potenciais avaliadores de bancas, surdos e ouvintes, que assinalaram os atributos que consideraram relevantes, na sinalização, como marcos de proficiência em Libras adequada ao início da vida profissional de um intérprete de língua de sinais e quais os fatores que desqualificam o desempenho lingüístico dos candidatos. A partir dos dados obtidos, são propostas reflexões sobre as possibilidades de aperfeiçoamento dos testes de língua de sinais aplicados atualmente.

Palavras-chave: Língua de Sinais Brasileira – Libras. Testagem lingüística. Proficiência lingüística. Intérprete de língua de sinais.


****** A presença de intérpretes de LIBRAS neste evento dependerá da solicitação de pessoas surdas, ficando sob responsabilidade da UNISINOS. Para maiores informações:

PPGLA - Programa de Pós-Graduação em Lingüística AplicadaUNISINOS - Universidade do Vale do Rio dos Sinos - Ciências da Comunicação - Fone: (51) 35908476Fax (51) 35908486 www.unisinos.br/ppg/linguistica/



Boa Sorte, Cris, com certeza será um arraso!!!! Tudo de bom!!!

11 de fev. de 2008

Aprendendo LIBRAS


Muitas pessoas me pedem materias sobre LIBRAS como apostilas, manuais, etc, e, apesar de saber que a melhor maneira de aprender uma língua é interagir com seus usuários, no caso a comunidade surda, reuni três arquivos que poderão ajudar a quem procura materiais sobre a Língua Brasileira de Sinais. Os dividi em 3 níveis, para facilitar a leitura e uso deles:


1. Manual de LIBRAS básico - com alfabeto manual e vocabulário básico (130 sinais). Produzido pela APILMS (Associação de Intérpretes de Mato Grosso do Sul) e por isso, se você é de outra região, alguns sinais podem ser diferentes (mas a maioria é parecida com as variações mais usadas no país). [CLIQUE AQUI para baixá-lo]


2. Aspectos Lingüísticos da LIBRAS - desenvolvido por Karin Strobel e Sueli Fernandes, traz alguns aspectos básicos da LIBRAS, como: variações existentes, estrutura gramatical, pronomes, configuração de mãos, etc. Para quem quer entender um pouco mais da LIBRAS, traz bastante exemplos. 39 páginas. [CLIQUE AQUI para baixá-lo]


3. LIBRAS - Série Atualidades Pedagógicas do MEC - mais complexo, este volume é para os profissionais ou futuros profissionais de educação de surdos, professores, intérpretes, tradutores e instrutores. Traz vários textos de autoras como Lucinda Ferreira Britto, Ronice Quadros, sobre a estrutura lingüística da LIBRAS, unidades mínimas dos sinais, formação do léxico, aquisição de LIBRAS pela criança, sentenças, transcrição da LIBRAS, e vasta bibliografia. 80 páginas. [CLIQUE AQUI para baixá-lo]


Espero que lhes seja útil! Se você quiser compartilhar outros materiais semelhantes para serem disponiblizados aqui escreva para blogvendovozes@gmail.com.


Obrigada!!!

12 de dez. de 2007

IPA tem intérprete

Divulgando...

A Rede Metodista de Educação do Sul conta com intérpretes de língua de sinais (ILS) para acadêmicos surdos.
Divulguem!
http://www.metodistadosul.edu.br/vestibular/

9 de dez. de 2007

Mais cursos na área

Olá Pessoal
Primeiramente quero agradecer a todas as visitas, recadinhos no Livro de visitas, no Box de recados e nos comentários! Está sendo muito legal escrever neste blog e poder divulgar e disseminar informações que possibilitem mais qualificação aos familiares e profissionais da área da surdez e assim uma melhor qualidade de vida a todos!!!!
Sigo, então, divulgando mais dois cursos na área, desta vez em Santa Catarina!


Maiores informações: www.unesc.rct-sc.br

19 de nov. de 2007

Novo curso de Gradução

Divulgando novo curso de Graduação (inclusive para intérpretes)

Tecnologia em Comunicação Assistiva


e-mail:
ecam@phoenix.ucpel.tche.br
Site:
www.ucpel.tche.br

O tecnólogo em Comunicação Assistiva atua na promoção da acessibilidade das pessoas com deficiência, na perspectiva da inclusão escolar e social nos setores públicos ou privados. Utiliza recursos pedagógicos, linguagens, códigos e sistemas específicos tais como LIBRAS, BRAILLE e Comunicação Alternativa, equipamentos, tecnologias, ferramentas de trabalho especialmente desenhadas ou adaptadas para viabilizar a comunicação, a informação e a sinalização para o acesso à educação. Com a crescente inserção desse público no setor produtivo e o advento de novas tecnologias de informação e comunicação, a área demanda profissionais tecnicamente preparados. Além de empregar equipamentos e técnicas de produção de material para essa "comunicação especial", esse profissional envolve-se também com estudos e pesquisas para o desenvolvimento de novas estratégias, estimulando a inclusão social pela minimização das barreiras na comunicação.
Pré-requisitoConhecimento de Libras

Mais informações: http://www.ucpel.tche.br/portal/?secao=cursos_int&id_cur=188&id_tipo=1

10 de out. de 2007

Materiais interessantes sobre surdez - Parte 1


Posto aqui alguns materiais interessantes para serem baixados por quem se interesse!!! (Clique nos títulos para salvá-los em seu computador.)
















Abraço


Vanessa