Esse foi o desafio do artigo escrito por Danielle Sanches, na época da publicação - 01/02/2007 - mestranda da USP na revista da História - Biblioteca Nacional.
Abaixo, um trecho do texto e o link para quem quiser acessar o texto completo!
"O professor deve ter em mente que as informações não são simples para os surdos –chegam a eles com muito mais barreiras e dificuldades do que para os ouvintes. Muitos alunos não conseguem acompanhar a velocidade das legendas nos telejornais, e por vezes não fazem uso da leitura de jornais impressos. Além disso, alguns alunos demoram a ingressar no ensino regular e outros estudam em escolas que fazem uso apenas do português falado, sem a utilização da LIBRAS. Às vezes o professor fala de costas para a turma, escrevendo no quadro. Para um surdo, é o fim de qualquer possibilidade de aprendizado. Pensar que certas questões são evidentes porque todos os jornais abordam ou porque as pessoas comentam nas ruas é um erro crucial quando se fala em ensino para surdos. Todas as questões são importantes e precisam ser explicadas com detalhes em sala de aula; a abordagem do “óbvio” é fundamental. A discussão de qualquer tema – colocado em comparação com a realidade da comunidade surda – é fundamental para a compreensão. O professor deve estar atento à inclusão desses alunos, buscando entender um pouco de certos códigos próprios da cultura surda para que sua prática de ensino seja enriquecida e verdadeiramente aproveitada pelos alunos."
Boa leitura!
Vanessa